Cemitério do Bom Jesus é o único com espaço para sepultamentos em Imperatriz

Texto e fotos de  Ariel Rocha

Dos nove cemitérios municipais em Imperatriz, o Bom Jesus é o único com terreno e espaço apropriados para novos sepultamentos. Localizado no bairro de mesmo nome e inaugurado em janeiro de 2011, a previsão de solo virgem nos 8 hectares, isto é, área disponível para enterrospertencentes ao cemitério, é de pelo menos 12 anos

Mas conforme o Coordenador dos Cemitérios Públicos de Imperatriz, Valdeci Marques de Lima, a capacidade do Bom Jesus talvez não aguente até a data prevista. “A demanda é muito grande”declara o Coordenador sobre o cemitério que chega a ter cinco enterros em uma única tarde.De acordo os dados apresentados, são sepultadas no municípiocerca de 1.290 a 1.400 pessoas por ano. Só em 2017, foram 1.327 sepultamentos.

Já nos outros oito cemitérios administrados pela Prefeitura, a única forma de enterrar um falecido é em jazigos utilizados em outros sepultamentos, reaproveitando assim o espaço do local. Para isso, é necessária que os cônjuges, filhos ou na ausência dos primeiros, os pais do indivíduo ali enterrado, autorizem o ato e assinem um Termo de Violação de Túmulo. “Se o grau de parentesco bem próximo com a pessoa enterrada não for comprovado, não é possível sepultar alguém naquele espaço já usado, pois precisamos ter todo um cuidado ao se fazer esse processo”, explica Valdeci.

No Cemitério Bom Jesus, não há cobranças de taxas por parte do município, todo o serviço de sepultamento é isento por se tratar de um cemitério público. Quando a família do falecido não possuir condições financeiras para arcar com os custos do velório e transporte do corpo, o município concede amparo. Nos casos de reutilização dos espaços nos outros cemitérios já lotados, existe apenas uma taxa de serviços cobrada, que pode variar de R$50,00 a R$ 60,00.

Parentes próximos devem autorizar novos sepultamentos nos jazigos em cemitérios já lotados

 

Auxílio-Funeral

O Auxílio-Funeral é um benefício municipal eventual garantido por lei. Elearca com os custos da urna, arrumação do corpo, translado ecolocação da placa de identificação para famílias em situação de vulnerabilidade social e pessoas que recebem por mês até ¼ do salário mínimo (R$ 238,50). “Em caso de óbito na rede pública de saúde, a família que precisa do auxílio deve procurar a Assistência Social que fica nesses locais, e em outras circunstâncias, ir até a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)”,explica a assistente social no órgão, Charlyanes Arruda.

Ela enfatiza que os interessados no benefício passam por uma triagem nos setores encarregados e só depois a prestação dos serviços é encaminhada o mais rápido possível para uma funerária devidamente licitada pela Prefeitura.A família ou os responsáveis do falecido não devem acionar os serviços diretamente com as empresas, pois quem faz todos os tramites necessários é a Secretaria.

A Sedes está localizada na Rua Marechal Hemes da Fonseca, número 49 –  Centro, o atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 14h. Telefone para contato é (99) 3524-2359.