Tribuna Popular evidencia atuação do CEIRI na promoção da educação antirracista em Imperatriz

foto: prefeitura de imperatriz

Jean Queiroz

A última Tribuna Popular da Câmara Municipal de Imperatriz, realizada dia 14, foi marcada pela presença de representantes de movimentos sociais da consciência negra em Imperatriz. O evento contou com a participação da Profª. Eró Cunha, da Coordenação de Educação da Igualdade Racial (CEIRI), que pretende as iniciativas da entidade externa para a promoção da educação antirracista na cidade.

A CEIRI tem como objetivo principal ampliar e fortalecer a presença da temática da igualdade racial nos currículos escolares, desconstruir estereótipos, promover a valorização das culturas afro-brasileiras e indígenas, e garantir a inserção de conteúdos que reflitam a pluralidade étnica existente.

A reunião contou com a presença da Profª Izaura Silva, do Centro de Cultura Negra Negro Cosme, do defensor público Adriano de Oliveira, do ex-vereador Mariano Dias e da gestora Regional de Educação de Imperatriz, Profª Orleane Santana. A pauta principal foi a discussão sobre a importância de reivindicar espaços dentro da constituição federal para garantir os direitos da comunidade negra.

A Profª Eró Cunha explicou durante a reunião, “Estamos aqui hoje para discutir nossa relação de pertencimento, para lutar pelos nossos espaços de fala e pelos espaços dentro da constituição federal, que são nossos por direito, um espaço para reivindicar nossos direitos”.

A presença significativa de alunos do ensino médio do Centro de Ensino Governador Archer, gestores, professores e representantes de instituições sociais ressalta a crescente conscientização sobre a necessidade de combater o racismo estrutural. A atuação do CEIRI foi elogiada por sua contribuição fundamental na construção de uma sociedade mais igualitária e justa.

O defensor público Adriano de Oliveira ressaltou, “Não podemos mais continuar com uma leitura histórica e cultural a partir da visão daquela que venceu pela força. Falamos em igualdade, fraternidade, direitos humanos e respeito à propriedade, mas não podemos esquecer que isso se deu sempre sob a ótica daquela que domina”.