Professor compara cenário de transição da Nova Universidade Federal do Maranhão com a trajetória da Uemasul

“A gente imagina que com um movimento semelhante ao que ocorreu com a Uemasul na UFMA com novos campus que se transformarão em uma nova universidade, nós possamos pensar e resolver nossos próprios problemas com autonomia para traçar nosso próprio futuro.”, disse o professor e coordenador do curso de jornalismo da UFMA, Marco Antonio Gehlen, membro do movimento Nova Federal Maranhão, durante audiência pública na Câmara dos vereadores que debateu, nesta sexta-feira (22), a criação de uma nova Universidade Federal do Maranhão. O desmembramento da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) integrará os campus de Imperatriz, Balsas e Grajaú.

No ano de 2016, um evento semelhante ocorreu com a, até então, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), quando o governador Flávio Dino assinou a lei nº 10.525, criando a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL).

O professor afirma que o movimento de desmembramento da Uemasul na época foi abraçado pela sociedade imperatrizense e gera bons frutos para a universidade até hoje, que com autonomia consegue atuar de maneira eficaz pensando na própria estrutura, trabalhando na construção de novos campus e na implantação de novos cursos.

Segundo o coordenador, com o movimento de transição, a UFMA poderá explorar as competências regionais e locais de Imperatriz, assim como a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão. Além disso, Marco Antonio destaca a necessidade do apoio da sociedade local durante toda a mobilização do movimento, que irá trazer benefícios para o futuro corpo estudantil e população imperatrizense.