Praça de Fátima presencia crescimento exponencial de vendedores ambulantes

Saiúry Lima

O aumento de comerciantes independentes na praça de Fátima, em Imperatriz, registrou um fluxo de 30% a mais nos últimos meses. A circulação de vendedores ambulantes têm despertado o interesse dos frequentadores e moradores locais, que discutem sobre o aumento das atividades e as possibilidades de comercialização.

Conforme relatos feitos, a busca por alternativas de venda está entre os principais fatores do estabelecimento dos vendedores na praça. Maria Antonia Gomes, uma comerciante independente de 45 anos, ressalta: “Eu cheguei aqui na praça a mais de cinco anos e sempre vendo minhas coisas, acessórios, bijuterias e roupas, essas vendas são uma garantia para me ajudar a completar minha compra do mês e também despesas em casa”.

Outro fator pontuado é a concorrência entre os ambulantes e os comerciantes estabelecidos em lojas físicas . Enquanto os vendedores ambulantes muitas vezes não pagam aluguel nem taxas para utilizar o espaço público, os lojistas enfrentam uma série de obrigações fiscais e regulatórias. Essa disparidade prejudica a saúde econômica dos estabelecimentos comerciais que funcionam há mais tempo.

De acordo com os comerciantes, a instalação acessível e a localização privilegiada da praça colaboram para a visibilidade dos consumidores. Como comenta Irene Sousa, 39 anos, vendedora de peças para vestuário feminino “As pessoas vendem aqui na praça porque não existe nenhuma taxa ou aluguel, por ser pública nós vendemos sem precisar pagar, por isso a procura está cada vez maior. A venda dos produtos é liberada, só não podemos vender bebidas alcoólicas”, relata Irene.

Em relação à regularização dos comerciantes, a Associação de Comerciantes de Imperatriz e a Secretaria de Planejamento Urbano (SEPLU) ainda não forneceram informações sobre seu posicionamento. Até o momento, não houve retorno por parte dessas entidades quanto à viabilidade e formalização dos comerciantes nas dependências da praça.

A situação permanece indefinida, deixando os comerciantes e a comunidade em geral aguardando por esclarecimentos e uma possível resolução a respeito da regularização dessas atividades comerciais na praça de Fátima.