Motociclistas de aplicativo realizam protesto em Imperatriz após veto Projeto de Lei

Motoclistas realizaram protestos contra o veto do projeto de lei que legaliza o serviço

Motociclistas de aplicativo realizaram um protesto por várias ruas de Imperatriz e em frente a prefeitura da cidade, na manhã desta quarta-feira (19), contra o veto do Projeto de Lei que garantia a legalidade da classe na cidade. O Projeto de Lei tinha sido aprovado por unanimidade pelos vereadores no mês de setembro. O projeto foi enviado ao prefeito Assis Ramos para sanção, mas foi vetado por ele. Na quarta-feira (18), durante uma votação na Câmara Municipal, os vereadores aprovaram o veto do prefeito. 

Antes da votação, durante a manhã de quarta-feira (18), ocorreu a tribuna popular para debater sobre o transporte de passageiros em motocicletas, vários mototaxistas estiveram presentes na sessão. 

O vereador Ricardo Seidel, deixa claro em suas falas durante a tribuna que o veto do prefeito Assis Ramos não é do interesse público. “O prefeito já deixou claro que não é do interesse da prefeitura o transporte por aplicativo de moto Uber, tanto no veto como na fala dele dizendo que vai judicializar a plataforma. Vai trabalhar um processo para acabar com elas e eu acho isso um retrocesso tremendo”, declara o vereador.

Os mototaxistas são contra a regulamentação da atividade dos motociclistas de aplicativo, o presidente do Sindicato dos Mototaxistas, Francisco Alencar, ressaltou que é fundamental que todas as categorias envolvidas estejam sujeitas às mesmas obrigações e regras, garantindo a segurança e a qualidade do serviço prestados. “Existe o serviço irregular, procuramos formas através da própria justiça com um pedido contra o aplicativo. Eu não sou contra a ninguém que queira trabalhar desde que trabalhe legal, não podemos ter uma categoria que está trabalhando da forma que está”, concluí.

Em agosto deste ano, um grupo de motociclistas por aplicativo realizou uma manifestação pelas ruas de Imperatriz, após a divulgação de áudios de ameaças nas redes sociais contra a classe.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (Setran), começou a apreender as motos dos motoristas de aplicativos. De acordo com orgão a prática é considerada ilegal segundo o artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Em caso de descumprimento da legislação, o motociclista pode receber multa de R$293,00.

Para a acadêmica de Jornalismo, Clara Teles, os aplicativos são completos, pois mostram a localização em tempo integral, identidade física da pessoa e do veículo, além da possibilidade de compartilhar ou mesmo de fazer denúncias. “Para mim os motoristas de aplicativos e mototaxistas poderiam se juntar para criar um meio de ambas as partes trabalharem sem um conflito financeiro, até porque tem mototaxistas que utilizam dos aplicativos”, ressalta.

Confira como votou os vereadores sobre o veto do Projeto de Lei para legalizar os motoristas de aplicativo em Imperatriz:

Votaram contra o veto:

Ricardo Seidel, Adhemar Júnior e Rubinho.

Se absteve do voto:

Manchinha

Não participou da votação:

Flamarion

Votaram a favor do veto:

João Silva, Rogério Avelino. Chiquinho da de Ferro, Francisco Messias, Cláudia Batista, Roberto da Estrada do Arroz, Renê Sousa, Fidélis Uchoa, Pimentel, Bebé Taxista, Jhony Pan, Berson do Posto Buriti, Aurélio Gomes, Carlos Hermes, Zeziel Ribeiro e Alberto S