Gente que viaja: histórias de quem contabiliza e coleciona lembranças dos lugares que conhece

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Repórteres: Juliana Carvalho R. Pinheiro, Lia Eugenia Amaral Silva e Marcus de Arruda Marinho

Fotógrafos: Juliana Carvalho R. Pinheiro, Sérgio Rodrigues da Silva e Emilene Leite de Sousa

Pauteira: Aylla Yohana Coelho de Sousa

 

O fotógrafo e ex-aluno do curso de jornalismo da UFMA, Daniel Rodrigues Sena de 36 anos, descobriu sua paixão por viagem através da fotografia, o encanto foi tanto que resolveu tatuar o mapa da América do Sul em uma das panturrilhas, como uma checklist pintou a Argentina, Venezuela, Uruguai e Chile no mapa e deixou o restante em aberto para as federações que ainda passará. Ele guarda recordações de suas viagens pelas fotografias, vídeos, presentes que ele traz de suas jornadas e é claro sua tatuagem.

Esse ato de colecionar viagens e lembranças afetivas se populariza e é prática de muitos viajantes que desejam guardar seus bons momentos.

O casal de engenheiros, Maria Rita Fidelis, 38, e Sérgio Ribeiro da Silva, 37, viajam pelo mundo desde 2007 e já foram a destinos como França, Itália, Suíça, Alemanha, Bélgica, Inglaterra, Chile e Paraguai. Por serem sommeliers de cerveja, o valor de suas viagens se dá pela degustação de diferentes tipos de bebidas pelo mundo, dentre suas paixões se encontram a cerveja artesanal, vinho e café.

Esse apego gustativo faz com que eles sempre busquem a maior variedade de cada produto e se possível levar para sua casa, o casal ressalta a importância das individualidades de cada local, como por exemplo, a comida, a bebida, as histórias. Maria Rita, diz que eles costumam ir aos restaurantes e tentam adivinhar os temperos das comidas, para poderem comprá-los depois. Uma das formas que eles têm de contar suas viagens é trazendo temperos, a própria comida, bebidas, souvenirs e tirando fotografias.

A doutora em antropologia e professora Emilene Leite de Sousa utiliza as redes sociais como forma de contabilizar e guardar memórias, e ao final de cada ano ela faz uma listinha dos destinos percorridos no Facebook.

Emilene conta viagens e planos nas redes sociais como forma de contabilizar e guardar memórias

Um dos itens indispensáveis para ela em uma viagem é sua câmera fotográfica, ela usa o instrumento para materializar seu amor pelo Brasil e por praias. Seu medo de perder as fotos lhe trouxe o hábito de criar álbuns em suas redes sociais, cada álbum tem como título uma música importante para ela, e neles existem fotos que para alguém de fora podem parecer iguais ou parecerem a mesma praia, porém a professora doutoranda relata que consegue identificar cada lugar e para ela isso é o mais importante, não somente para mostrar as pessoas as suas viagens e sim para lhe trazer boas lembranças.

Quanto ao planejamento das viagens

 No quesito planejamento, Daniel relatou que não costuma fazer uma programação para conhecer os lugares que visita, ele conversa com amigos em que possa se hospedar na casa, ou busca por hostels. A tatuagem é seu único roteiro. “Eu desenhei um sonho, os países que eu fui pintei e os que não fui deixei em aberto, é uma tatuagem para continuar sabe, é como um roteiro”,disse Daniel.

Já o casal de engenheiros costumam pesquisar sobre o lugar que eles desejam visitar, buscam informações em sites especializados, e procuram por várias fontes diferentes. Sérgio e Maria Rita, preferem fazer o seu próprio orçamento de viagem, pois eles definem o roteiro de acordo com os lugares que, querem visitar. Eles dizem que às vezes até encontram passagens e pacotes mais baratos em agências de turismo, porém as agências dão mais foco aos pontos turísticos, e eles preferem planejar passeios mais interioranos. “Nós temos vontade de conhecermos o interior dos países, pois lá é onde podemos ver a verdadeira essência“, afirma o casal.

A doutora Emilene fala que suas viagens nunca foram muito traçadas, pois a maioria era a trabalho, geralmente ela compra passagens e vai para o destino escolhido. Também diz que pretende visitar todo o litoral brasileiro novamente para poder apresenta-lo para o seu filho. “Depois que meu filho nasceu o ritmo das viagens diminuíram, mas gostaria de voltar aos lugares que já fui para apresentar a ele”, relata Emilene.

 O serviço de algumas agências de viagem em Imperatriz

Hoje em dia com facilidades tecnológicas, as pessoas preferem fazer suas pesquisas e planejar as viagens por conta própria. Então o que faz o público ainda procurarem por agências de viagem? Talvez o fato de haver mais comodidade em ter uma agência a seu serviço torna a prática ainda usual. Em Imperatriz há algumas opções de agências que podem proporcionar ótimas experiências para serem eternizadas, entre elas está a Kennedy Turismo, CVC e Denitour.

A Kennedy fala sobre seu diferencial relatando que sua conexão com os clientes vai além de só trabalho, eles tentam manter uma dinâmica e ouvir a história de cada cliente para assim fazer o planejamento ideal para este. Todas contam com o catálogo mais variado de pacotes para o imperatrizense, tem aqueles para viagem a trabalho, que por ser uma viagem geralmente rápida se tenta manter os clientes em hotéis próximos ao destino, e as viagem de férias que são bem mais planejadas, nesse caso é incluído até ingresso se for para um parque como a Disney por exemplo.

Maria Rita e da Silva viajam pelo mundo desde 2007 e colecionam sabores

Viagens tem vários significados e motivos, mas todas trazem a realização de sonhos, a cada experiência  os viajantes aprendem sobre outras culturas, adquirem novas histórias para contar e por isso é tão importante trazer consigo algo de recordação, não é só como forma de consumir algo diferente, mas é também afetividade, é trazer para si uma parte daquele lugar visitado.

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