Evento busca agora captação de recursos com lei de incentivo à cultura.
Repórter: Luana Bandeira.
Foto: Júlio Cesar
Este ano, o espetáculo foi reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Maranhão
Bastante conhecido em Imperatriz, o festival Arraiá da Mira resgata culturas e tradições juninas. Agora, promete crescer ainda mais com o apoio da ação privada, através da lei de incentivo à cultura (Lei nº 8.313 – oficialmente Lei Federal). Depois de passar pela condição de proposta, o evento foi apresentado a vários empresários da cidade. Este ano, o espetáculo foi reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Maranhão pela Assembleia legislativa.
Para o diretor regional do Grupo Mirante em Imperatriz, Alan Neto, o Arraiá da Mira vai viver um novo momento e com potencial de parcerias. “É importante que o mercado entenda, assim como os parceiros, a importância desse evento. Não só para Imperatriz e Balsas, mas para todo o Maranhão. Nós entramos com esse projeto para ser incentivado pela Lei Rouanet.”, destaca.
A aprovação do Arraiá da Mira pela Lei de incentivo à cultura permite inserir 26 juninas no evento. O presidente da quadrilha Matutos do Rei, Everton Barros, afirma que o acontecimento é uma celebração para a Matutos e o movimento junino maranhense, que têm alcançado voos cada vez mais altos. “Com a possibilidade de termos esse auxílio, a gente consegue dar mais dignidade aos brincantes”, revela.
A lei Rouanet é um mecanismo de incentivos fiscais, ou seja, o Governo abre mão de parte dos impostos para que esses valores sejam investidos em projetos culturais. Dentre seus objetivos estão preservar bens materiais e imateriais, além de promover e estimular a regionalização.
