Por Lucas Medeiros
Tendo conquistado mais de 50 mil votos como vereadora na eleição de 2020 aos 28 anos, Érika Hilton (Psol) agora em 2022 é eleita com 256.903 votos e se torna a primeira mulher trans a ocupar uma vaga no Congresso Federal. Ativista pelo movimento LGBTQI+, ela preside a Comissão de Direitos Humanos na Câmara de São Paulo e foi responsável por propor e executar a primeira CPI que investiga violência contra pessoas trans no país.
Em 2021 eleita pela revista Most Influential People of African Descent (MIPAD) como umas das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes do mundo, sendo a única brasileira na categoria de “Política e Governo”, ela tem construído seu legado político em constante busca pelos direitos das minorias e representado uma esperança para a comunidade trans que atualmente tem expectativa de vida de 35 anos no país que mais mata pessoas trans no planeta de acordo com Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra).
Com propostas que visam unificar a luta das minorias sociais como mulheres, negros, LGBTQIA+, indígenas e pessoas com deficiência, Érika apresenta como algumas de suas propostas de governo, o combate à fome e às desigualdades