Por Rayssa Silva
Durante live semanal nas suas redes sociais, nesta quinta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)disse que, a partir de 1º de março, o governo vai zerar os impostos federais aplicados sobre o preço do diesel e do gás de cozinha. De acordo com o presidente, a suspensão de impostos do diesel fica valendo por dois meses e o Ministério da Economia está trabalhando para sugerir uma forma de baixar o preço do gás de cozinha, que hoje chega a custar R$ 100 em alguns estados.
Um dos motivos para que a medida fosse anunciada é a frequente cobrança dos caminhoneiros sobre o aumento dos combustíveis. A própria Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) se manifestou em nota, solicitando a redução nos valores ao presidente. Segundo a Abrava, os serviços prestados pelos caminhoneiros é fundamental para o funcionamento do comércio.
A associação já havia ameaçado greve geral dos motoristas para o dia 1 de fevereiro, que foi adiada seguindo o pedido de Bolsonaro. “Colocaram só em 2,51% de reajuste, isso é brincar com a categoria, é chamar a gente de palhaço”, afirmou. “A gente queria saber onde que a ANTT arrumou esse cálculo de 2,51%; não fizeram a pesquisa no mercado para saber quanto está o preço do pneu, dos insumos para o caminhão”, é o que diz o presidente da Abrava, Wallace Landim.
Greve geral de caminhoneiros afeta Imperatriz
A greve dos caminhoneiros que aconteceu em 2018, teve a rodovia BR 010 tomada por caminhões e prejudicou o comércio, deixando mais de 200 postos autorizados de venda sem o gás de cozinha, de acordo com levantamento do Jornal Imirante.
