Por: Elizangela Almeida
A Plenária final teve como objetivo a votação das propostas elaboradas durante o Congresso, cada etapa do evento abordou desafios enfrentados pelos discentes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e apontou caminhos para um futuro mais inclusivo e participativo dentro da universidade. Um dos principais fóruns de debates estudantis da instituição, o XX Congresso de Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (CEUFMA), teve como tema central: A UFMA que queremos: Caminhos para a Reconstrução do Movimento Estudantil, aconteceu entre os dias 06 e 07 de dezembro.
O encontro reuniu representantes de diversos Centros Acadêmicos (CAs) para discutir e propor melhorias voltadas às condições de ensino, permanência e organização estudantil. Cursos como Ciências Contábeis, Ciências Naturais, Direito, Enfermagem, Jornalismo, Pedagogia, Sociologia, entre outros, do Campus Professor José Batista e Bom Jesus, além de outras regiões, como Balsas, Chapadinha e Pinheiro.
O congresso avançou com mesas de debates sobre diversos temas, incluindo os orçamentos das universidade e as dificuldades enfrentadas pelos estudantes no dia a dia. Em seguida, ocorreram os Grupos de Trabalho (GTs) temáticos, que contribuíram para a elaboração de propostas destinadas ao DCE e a futuras ações do movimento estudantil, Por fim, o evento prosseguiu para plenária final, onde foi aprovada a criação de uma comissão eleitoral responsável por organizar as próximas eleições do DCE.
O debate foi marcado pela fala de Aline Martins, Presidente da União da Juventude Socialista (UJS). Ela destacou a importância do CEUFMA, como a principal instância deliberativa dos estudantes. O congresso também teve como foco a reconstrução do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMA. O DCE é uma entidade essencial para garantir a representação estudantil nas assembleias, possibilitando a participação ativa dos acadêmicos na política da universidade e nas representação das Assembleias Gerais.
Reconstrução do Diretório Central dos Estudantes
“A gente consegue fazer com que essa entidade faça política não somente nos limites dos muros da UFMA, mas também faça uma política para além desse espaço”, explica Aline. Ela também destacou o papel do movimento em fortalecer o acesso e permanência na universidade, além de trabalhar pela conquista do diploma, buscando parcerias com deputados e o Governo Federal.
Segundo Diretor Executivo do partido (UJS), Josué Guimarães, o movimento busca debater questões centrais, como o orçamento das universidade, ampliação das bolças de pesquisa e o investimento nas infraestruturas dos campus nos continentes, incluindo a expansão dos Restaurantes Universitários (RUs). “Nós queremos de fato pautar as políticas da universidade. Temos a missão de retratar a realidade das universidades. Que a UFMA seja transformada e atenda as necessidades dos estudantes, pois o foco principal é a vida enquanto estudante, enquanto universitário, que a gente consiga que o DCE seja compatível, que represente de fato os nossos interesses”, pontuou Josué.
Futuro promissor
O Coordenador Estadual do Coletivo Universitário pela União da Juventude Socialista (UJS), Santiago Mota, comentou sobre a importância do congresso e o impacto das propostas aprovadas. “Eu vejo uma grande conquista em relação à reconstrução do movimento estudantil dentro da UFMA. O tema do congresso, que era a reconstrução do movimento, traçou um novo caminho. A criação da UFMA Sul, pautada por Imperatriz, deve ser uma prioridade para o DCE”, afirma Santiago. Ele também abordou a importância da luta por uma universidade mais inclusiva e plural, afirmando que as demandas dos estudantes devem ser tratadas de forma coletiva, sem isolamento entre os diferentes campus.