Repórteres: Cairo Yuri e Thalisson Freitas
O encontro “vôvôlei” reúne há 10 anos ex-jogadores de voleibol de Imperatriz que já disputaram torneios estaduais e até nacionais, mas que hoje praticam o esporte por lazer, confraternização e para relembrar os tempos de alta performance. Fundado pela servidora do IFMA (Instituto Federal do Maranhão) Jaqueline Luz, o grupo conta com 25 integrantes, contando com os que chegaram há pouco tempo e os que estão desde a fundação, como é o caso de Lindomar Montezuma, de 55 anos. O ex-atleta já jogou por escolas e universidades, como Colégio Marista, UFMA (Universidade Federal do Maranhão) e UEMA (Universidade Estadual do Maranhão) e frequenta ativamente as “peladas”, gíria que é utilizada para partidas amadoras. “Além da prática esportiva, nós somos também um grupo de amigos. E o esporte é uma oportunidade de continuarmos a manter o contato” explica Lindomar.
O clima de amizade se mantém, mas a rivalidade também existe e prevalece, segundo o enfermeiro Mário Sérgio, de 34 anos, que durante treino realizado na última terça-feira (23), jogava em time contra a equipe de Lindomar. “Quem quer perder. Ninguém, né? Eu também vou para cima, não é? A rivalidade sempre está posta.”
Além de integrantes com idades variadas, como são ex-atletas, eles agora não se dedicam somente ao esporte, possuem vidas fora das quadras e tem suas profissões. Uma dessas pessoas é Hilneide Brito que participa do vôvolei há 10 anos. A agora técnica de enfermagem, começou no vôlei ainda quando estava na escola, após incentivo dos professores e decidiu participar do grupo para voltar a fazer o seu esporte preferido.
Entre peladas e treinos, os integrantes do grupo buscam quebrar o clima de rivalidade com encontros em resenhas, esse é o momento de descontração e fortalecimento da amizade entre os amigos. Eles se reúnem fora das quadras para comemorar os aniversários dos participantes e realizar confraternizações mensais e anuais.
Para manterem o contato e organizarem os encontros semanais dentro e fora das quadras, os participantes do “vôvôlei” possuem um grupo em uma rede de mensagens instantâneas. Mário diz que já aconteceram algumas discussões, mas no fim, o interesse é outro. “Às vezes é uma discussão outra, mas enfim, tudo acaba em pizza e em vôlei.”
Os encontros acontecem nas terças-feiras, das 21 horas às 23h, no Complexo de Esportes Barjonas Lobão, o Fiqueninho, nas quintas-feiras das 20 horas às 23h e nos sábados das 15 horas às 18h, no ginásio do IFMA. Luiz Carlos, professor universitário da área de tecnologia do IFMA e que faz parte da comissão organizadora do grupo há 6 anos, dá detalhes de como faz pra participar do grupo. “É exigido uma regularidade e claro uma qualidade mínima no vôlei, mas não a ponto de ser um atleta de alto nível”.