Esta reportagem é resultado de um exercício da disciplina de Técnicas de Reportagem. Cobertura paralela à já realizada pela equipe oficial do site.
Um cenário exótico carregado de cores contrastando com as fortes luzes outrora pálidas. Cadeiras postas que aguardam ansiosamente os artistas e um público impaciente. Este é o quadro que traduz o início da segunda noite cultural do IV Simpósio de Comunicação Social da Região Tocantina, promovido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A noite valoriza as “Pratas da Casa” – alunos do próprio campus e amantes da boa música. Talentos escondidos, outros escancarados e surpresas agradáveis.
Assim, aos poucos a ansiedade se consome e a universidade vira palco para a celebração da música brasileira, dando voz para “artistas anônimos” como os estudantes Mário Lima, Rebeca Avelar, Leonardo Varão, entre outros, que revelaram seu talento à platéia admirada. Outros cantores já conhecidos na cidade de Imperatriz, como Carlos Leen, Anderson Lima e Marcela Barros tornaram a noite ainda mais agradável, cantando ritmos variados como os clássicos do “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga, fazendo o público afastar as cadeiras, dançar e pedir bis.
A interação entre os estudantes de diversos cursos e professores, ainda propiciou a participação animada de dois docentes no sarau, ambos de Comunicação Social/ Jornalismo: Gilbert Angerami e Alexandre Maciel, que interpretou as letras de Renato Russo.
Após as apresentações, a empolgação continuou regada pela mistura musical eletrônica. Do reggae ao funk, a festa se estendeu pela madrugada com um público que não ficou parado até o “convite” ao encerramento. O que transforma aos poucos o insólito em familiar.
O sarau foi organizado pelos participantes do ComCultura, projeto idealizado pela professora Letícia Cardoso, que, embora ex-coordenadora, participa de forma ativa juntamente com o atual coordenador, o professor Marcus Túlio Lavarda na organização das culturais do simpósio. Segundo ela, trata-se de um trabalho em conjunto de todos os membros e o objetivo é trazer esses movimentos artísticos sem espaço na sociedade. Quanto à receptividade, diz com um sorriso no rosto, que superou o esperado.