Por: DHARA LARISSA LIMA INACIO
As salas de recursos multifuncionais das escolas municipais de Imperatriz estão recebendo verbas federais para novos materiais, “algumas escolas receberam ano passado [a verba], outras ainda estão recebendo”, afirma Sandra Rios, professora responsável pela sala de recursos da Escola Municipal Tocantins, “aqui a gestão comprou novos brinquedos educativos, cadeiras, tablets, impressoras, vários materiais que estavam faltando”.
Na Escola Municipal Tocantins, uma das vinte e três instituições de ensino em Imperatriz do Maranhão, a professora afirma que a sala tem sido importante para diminuir as barreiras enfrentadas pelos estudantes e que a verba federal está sendo recebida em instituições de todo o município.
De acordo com dados do município, dos quarenta e dois mil alunos matriculados na rede de ensino, cerca de oitocentos possuem algum tipo de deficiência que pode ser auxiliada pelas salas de recursos.
“A sigla já diz, né, recursos. É criar recurso para que diminua a barreira do aluno e tenha um melhor desenvolvimento no seu conhecimento acadêmico”, ressalta Ariadna Chaves, supervisora educacional da escola.
A Escola Municipal Tocantins
A Sala de Recursos existe há treze anos na Escola Tocantins, atualmente atendendo em média 24 pessoas, desde os 3 até os 40 anos, não se limitando à educação infantil. Dentre as deficiências atendidas estão intelectual, física, múltiplas, surdez, cegueira, baixa visão, transtornos desintegrativos da infância (psicose infantil), autismo e ainda altas habilidades e/ou superdotação.
Além disso, a escola também conta com a colaboração da supervisora educacional, que acompanha a elaboração de atividades junto com a professora. “Hoje a gente percebe que o supervisor sai desse manto de só apenas o pedagógico, para que todos estejam sendo amparados pelo professor em sala de aula”, destaca Ariadna.
A supervisora aponta ainda os planos para o futuro da sala de recursos e da inclusão dentro e fora da sala de aula. “O que a gente observa é ampliar mais, mas uma praticidade da inclusão deles no contexto educacional”, conclui.
