[et_pb_section fb_built=”1″ fullwidth=”on” _builder_version=”3.22.2″][et_pb_fullwidth_header title=”CIRIACO: HISTÓRIAS DE UMA COMUNIDADE SINGULAR” text_orientation=”center” header_fullscreen=”on” header_scroll_down=”on” scroll_down_icon_size=”66px” admin_label=”Contents” _builder_version=”3.22.2″ title_font=”Work Sans|700||on|||||” title_text_align=”center” title_text_color=”#E09900″ title_font_size=”71px” title_letter_spacing=”7px” title_text_shadow_style=”preset5″ background_color=”#ffffff” background_image=”https://imperatriznoticias.ufma.br/wp-content/uploads/2019/04/DSC_0231.jpg” parallax=”on” parallax_method=”on” custom_padding=”4px||0px|||”][/et_pb_fullwidth_header][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ _builder_version=”3.22.2″ background_color=”#e5e5e5″ min_height=”543px” custom_margin=”0px|||||” custom_padding=”0px||0px|||”][et_pb_row custom_padding=”||0px|||” _builder_version=”3.22.2″ min_height=”294px”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”3.22.2″][et_pb_text _builder_version=”3.22.2″ text_font=”||||||||” text_font_size=”19px” text_letter_spacing=”2px” text_line_height=”2.1em” text_orientation=”justified” min_height=”278px” custom_margin=”-13px|||||” custom_padding=”10px|||||”]

Em uma quarta ensolarada de outubro, dezenas de estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) chegam logo pela manhã no campus central, em Imperatriz, empolgados pela viagem que farão de uma hora e meia até Cidelândia, sede da reserva extrativista do Ciriaco, uma das maiores do Maranhão. Todos estão contentes pela oportunidade de conhecer, por meio de um trabalho de campo da disciplina Produção e Organização do Espaço Agrário e Urbano, uma tradição perene da região, a quebra de coco. Pela primeira vez, estudantes de Licenciatura em Ciências Humanas (Sociologia) dividem as suas poltronas com os de Jornalismo para acompanhar e relatar aspectos da comunidade. 

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Começam a chegar os primeiros estudantes, todos bem equipados com botas, tênis, blusas compridas, calças, mochilas e com um sorriso no rosto. Sentam em um banquinho de concreto e esperam ansiosos pelos outros colegas. Enquanto isso, um embaralhado de vozes toma conta do ambiente. “Meu trabalho vai ser sobre a educação na comunidade”, diz Milena Barbosa, tendo sua voz em destaque das demais, talvez, porque estava mais perto. Ela é uma das primeiras a comparecer ao local e não para de falar sobre suas expectativas para a viagem. “De manhã vamos para trilha, depois vamos conhecer as quebradeiras, mulheres que quebram coco babaçu para a comercialização. Vai ser muito bom!”. Todos, como em uma espécie de coral, acenam com as cabeças a cada momento que uma nova pessoa chega.

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A professora doutora Vanda Pantoja, 43 anos, responsável pela viagem, pega uma folha. É a relação dos nomes das 23 pessoas que embarcarão. “Milena, Isaías, Carlos, Daniel, Mariana, Antônio, Ana, Jackson, Soniela, Jean…”, chama nome por nome. Antes que chamasse os últimos, a militante do movimento das quebradeiras de coco babaçu, mestra e fotógrafa Vanusa Babaçu chega ao local com um sorriso no rosto e acenando para todos. Ela está feliz de poder acompanhar e ajudar os estudantes na viagem à comunidade do Ciriaco, lugar que se sente parte. Ao certificar-se que todos estão presentes, Vanda pede para que peguem suas bagagens e caminhem rumo ao ônibus. Porém, antes que o primeiro entre, chama: “Galera, vamos tirar uma foto para ficar de recordação?”. Em questão de instantes todos se aglomeram e três fotos são registradas. Logo depois, um por vez, sobem os degraus do ônibus. Enquanto uns correm para as janelas, outros se preocupam apenas em sentar-se perto de um conhecido.

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Todos em suas poltronas e bem acomodados, se despedem das instalações da universidade. Não bastam dois minutos para que o silêncio tome conta do fundo do ônibus. Nos assentos da frente, alguns, os mais ansiosos, não conseguem parar de conversar sobre esta e outras viagens já vividas. Opinam, também, sobre o segundo turno das eleições que se avizinhava e os seus candidatos. “Gente, a situação está difícil, hein? Que momento triste estamos passando”, comenta um deles, um jovem de blusa vermelha, calça jeans, pele negra, voz calma e sorridente. É como se ele estivesse lendo a cabeça de todos que ouvem, concordando com cada letra dita.

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O motorista para em uma estrada de chão, em frente a uma casa de alvenaria. Em questão de segundos, sobe uma senhora morena, cabelos presos, olhar bondoso, carregando uma toalha nas mãos. Raimunda Reis, quebradeira de coco do povoado São Félix, Estrada do Arroz, frequentemente visita a comunidade do Ciriaco para comprar os produtos resultados da quebra de coco. “Oi, pessoal, tudo bem?”, cumprimenta cada um até assentar-se em uma das poltronas do meio do ônibus, ao lado da professora Vanda e atrás de Rennan e Yanna, estudantes de jornalismo. Antes mesmo que comecem a conversar, Vanda apresenta Raimunda aos repórteres. “Olha, Raimunda. Esses três que são os alunos do professor Alexandre, de jornalismo, que eu havia dito. Eles é que farão um material sobre a comunidade”. Raimunda, muito feliz, cumprimenta a todos: “Que prazer conhecer vocês. Conheci o professor de vocês um tempo atrás. Gente boa demais”, comenta, sorrindo. Yanna, muito contente e sentindo-se acolhida, começa a falar de suas expectativas. “Já estou pensando no que vamos fazer. O material vai ficar muito lindo. Estamos ansiosos para conhecer a comunidade.”

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Enfim em ciriaco!

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O ônibus estaciona em frente à casa do presidente da Resex do Ciriaco, Anderson Custódio, 28 anos, rapaz que será o guia do grupo. Vanda se levanta, vai ao início do ônibus e finalmente diz o que todos estavam esperando ouvir: “Pessoal, chegamos! Outra coisa, quem quiser ir beber água ou ir ao banheiro, essa é hora, pois daqui a pouco daremos início às nossas atividades”. Ao terminar de falar, dezenas de alunos descem. Enquanto alguns seguem realmente para fazer o que a professora disse, outros preferem se espreguiçar e sentir o clima da comunidade. Apesar de estar muito calor, o vento se sobressai. Preparados para a primeira atividade, todos retornam ao veículo. Acontece que há poucos minutos conhecerão o Cocal fechado, região extremamente rica em sua fauna e flora e que abriga os babaçuais nos quais quebradeiras recolhem cocos que caem naturalmente, para transformá-los em diversos produtos.

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Já é possível ver a entrada da mata. O motorista estaciona. A porta do ônibus abre e os estudantes descem levando consigo pertences que acreditam ser necessários para a trilha: blusas compridas, água, protetor solar, óculos de sol, comida. Já do lado de fora, Anderson aguarda pacientemente para o seu trabalho de guia, durante as atividades na comunidade. “Bom dia gente! Agora pela manhã vamos conhecer o Cocal Fechado. Durante a caminhada, estarei à disposição para responder todas as dúvidas que precisarem esclarecer”. Após a apresentação, mais fotos para registrar a viagem e os seus momentos. Anderson, ao perceber que todos já estão devidamente preparados, aponta para a área de preservação que fica há alguns passos de onde estão e pede para que o sigam.

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A Reserva Extrativista do Ciriaco (Resex), em Cidelândia (MA), é uma importante unidade de conservação federal existente há 26 anos, com bioma amazônico, propriedade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e destinada ao extrativismo sustentável dos babaçuais e à agricultura de subsistência. A associação tem como objetivo preservar a biodiversidade ecológica e oferecer um meio de sustento para as 200 famílias que ali residem, e que também vivem do comércio local do óleo de coco e de outras riquezas extraídas.

Um grupo muito particular que faz parte da reserva são as quebradeiras de coco, composto por dez mulheres que trabalham de segunda à sexta-feira, das 8 às 17 horas, geralmente, quebrando o coco babaçu e extraindo a amêndoa para torrá-la e, assim, produzir o óleo. Essas mulheres quebram, em média, 150 quilos de coco por semana, reservando as sextas para a produção exclusiva do óleo, que levam ao fogo. O babaçu chega até elas por meio de tratores, em convênio com alguma empresa, ou elas mesmas praticam a extração. O óleo costuma ser vendido por R$ 20 nas redondezas e municípios próximos, como Imperatriz, mas já conta com um público específico: a própria comunidade.

Para coordenar e discutir pautas importantes no que diz respeito à manutenção da comunidade, a reserva extrativista possui sua própria associação sem fins lucrativos composta por membros que são os moradores. Eles discutem estratégias para barrar o desmatamento que por vezes ocorre, combatem a caça ilegal praticada por terceiros ou vizinhos e votam em questões importantes de seus interesses. A associação possui um Conselho Fiscal integrado por seis pessoas, com cargos como presidente, tesoureiro, secretário e seus respectivos vices. Indivíduos da comunidade que não fazem parte do Conselho Fiscal também fiscalizam práticas ilegais, cargos escolhidos por meio do voto.

“Há um estatuto e regimento interno, cada sócio faz o seu dever. Quando alguém sai da linha [desmata ou pratica extração ilegal] é autuado pelo ICMBio. Todos têm o dever de cooperar”, explica Anderson Luz Custódio, 28 anos, presidente da Associação da Reserva Extrativista do Ciriaco.

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Na mata!

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Uma placa verde empoeirada, que alerta para a proibição de queimadas no perímetro da reserva, já indica que ali é um ambiente de preservação. A estrada de chão, o vento forte por conta das árvores, o canto de passarinhos e o verde das plantas provoca calmaria e leva a refletir sobre a importância de cuidar da natureza. Os alunos estão empolgados pelo que podem encontrar durante a trilha, pois a região está localizada no bioma da floresta amazônica, em sua porção maranhense, apresentando uma diversidade de plantas e animais. Sendo assim, além de conhecer a história da reserva e sobre como ocorre a busca do coco babaçu na mata, os estudantes podem se deparar com situações inesperadas. Anderson conta que a caça dentro da reserva é proibida e, alerta como agir e se comportar durante a caminhada. “Olha, vocês precisam fazer o mínimo de barulho possível, porque na mata temos todo tipo de animal e, se eles se assustarem podem querer se defender. Também precisamos andar juntos para que ninguém se perca”. A tensão toma conta de todos, mas para amenizar a preocupação, Anderson explica que é raro os animais mais ferozes aparecerem de dia.

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Depois de minutos andando sem parar, uma primeira pausa para tirar dúvidas e aprender um pouco sobre a mata e sua diversidade. Enquanto Anderson fala sobre os animais já encontrados na mata, como cobras, onças pintadas, cutias, dentre outros, uma borboleta azul ganha a cena. É como se ela estivesse dando boas vindas ao grupo. Após sobrevoar sobre todas as pessoas, voa para longe. Os alunos não conseguem esquecer o que o guia havia dito. “E, se no caminho tiver uma onça?”, comenta Mariana, preocupada. Mas é hora de seguir o caminho.    

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A caminhada continua, no estilo de fila indiana, para que ninguém se perca. A mata se abre em muitos caminhos, o que pode confundir aquele que se perder do grupo. Muitos buracos servem como armadilha para caçadores – embora a caça seja proibida – e  para quem não conhece a área. A atenção é redobrada, em todos os sentidos. As plantas se tornam uma espécie de parede do lado direito e esquerdo. A trilha não linear se transforma em labirinto.

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[typed string0 = “Preservar e Combater – desmatamento e caça ilegal como desafios” typeSpeed ​​= “40” startDelay = “10” backSpeed ​​= “40” backDelay = “500”]

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Por meio da organização que parte do trabalho conjunto da associação, cada família garante sua terra para viver e trabalhar. São disponibilizados 20 hectares por família cadastrada na reserva para o uso, com cinco alqueires de terra. Com a intenção de evitar o desmatamento descontrolado, o morador precisa pedir licença ao ICMBio para plantar, que, por sua vez, analisa o pedido e o libera. Na agricultura de subsistência presente na reserva ocorre a extração do babaçu, açaí, bacaba, cajá e buriti, entre outros.

Os problemas mais recorrentes que os moradores precisam combater são a caça ilegal e o desmatamento. Por ser uma área de preservação, muitas famílias dependem das riquezas encontradas no Ciriaco para sobreviver. Quando acontecem essas irregularidades, as pessoas têm muito a perder. Em 2017, houve algumas queimadas no verão, iniciadas muitas vezes pelo preparo irregular da terra para o plantio. No entanto, a reserva não possui uma brigada de incêndio, devido à precarização dos cursos e pelo fato de as pessoas formadas serem um pouco mais idosas, conforme relata Anderson.

Na reserva paira uma preocupação muito constante a respeito da preservação. Por volta de 1955, ali morava uma família que praticava a extração da castanha, uma das riquezas presentes no local, e a vendia para o Maranhão e Pará. Após a criação da reserva, há 26 anos, não é mais permitida a extração na área que compreende o castanhal. Quanto à madeira, é ilegal a extração sem licença, salvo nos casos em que ela cai naturalmente. Então, a associação pede permissão ao ICMBio para a venda, que tem o dinheiro revertido para custear as necessidades da associação dos moradores, que precisa de investimentos tecnológicos.

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Segunda parada. Anderson responde algumas questões relacionadas à educação na comunidade, saúde, lazer e sobre as quebradeiras de coco. Explica que na comunidade só existe uma escola e ela oferece apenas o Ensino Fundamental. No posto de saúde, o médico só comparece a cada 15 dias e atende apenas a pacientes que apresentam um quadro de saúde instável. O lazer é escasso, pois a única forma de divertimento para as crianças é uma quadra de futebol que há na comunidade, mesmo que não haja investimento nas práticas esportivas. “Aqui na comunidade, para você conseguir fazer alguma faculdade ou se consultar de algo mais grave, precisa ir a um município ou cidade vizinha. O que tem contribuído para que muitas pessoas deixem a comunidade e a cultura da quebra de coco.”

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Após a sessão de perguntas, de volta à trilha. Pelo caminho, vários troncos em decomposição chamam a atenção pelos seus hospedeiros, as plantas, além de peles de cobras e muitos cocos babaçus. Diferente do início da mata, o perímetro mostra um lado ainda não visto: árvores que caíram naturalmente abrem um espaço aparentando uma área brutalmente desmatada. O guia Anderson explica que as plantas são muito sensíveis a qualquer alteração no meio em que vivem e, por isso nem sempre resistem a tais mudanças. Os alunos, ao notarem que estão caídas e sem algumas partes as que estão ali, perguntam o que fazem com uma árvore que porventura se rompe. “Aqui é proibido o desmatamento e a retirada de qualquer produto de seus respectivos pés. Porém, quando elas caem naturalmente, pedimos uma licença ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) para vendê-la. Se aceita, o dinheiro é usado para a melhoria da associação. Da mesma forma são os frutos, só é permitido pegar aqueles que se encontram no chão”, esclarece. 

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O grupo continua a conversar, mas sobre os aspectos da comunidade e a sua organização. O guia conta que o Ciriaco possui menos de dois mil moradores e são estes os responsáveis por cuidar e colocar em ação as políticas da reserva. “Eu nasci e me criei na comunidade. É muito importante que nós, que somos daqui, estejamos envolvidos nesse assunto.”

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[typed string0 = “Estudar para voltar para roça  ” typeSpeed ​​= “40” startDelay = “10” backSpeed ​​= “40” backDelay = “500”]

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O presidente da Associação de Extrativistas da Reserva do Ciriaco, Anderson Luz, nasceu e se criou em Cidelândia, conhecendo desde pequeno a realidade de viver na comunidade. Nosso guia nas trilhas que nos permitiu conhecer a floresta em que se extrai as riquezas, ele passou um tempo fora estudando gestão ambiental em Goiânia, na Faculdade de Tecnologia Senac. Como os moradores, conhecem a mata muito bem, fazendo paradas para explicar lugares marcantes ou curiosidades específicas daquele local. Ele acredita que é importante o conhecimento para melhorar a vida dos que ali moram e que a tecnologia é uma boa aliada para conseguir isso.

Questionado sobre o porquê de não sair da reserva, ele explica que na verdade pensa em ajudar a comunidade de alguma forma, com os conhecimentos que adquiriu em Goiânia. “Algumas pessoas falavam em estudar para sair da roça. Hoje, a gente vê que temos que estudar para poder ir para a roça, porque utilizar os mesmos métodos antigos não dá mais”.

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Três quilômetros já foram percorridos. A fome e o cansaço se tornam vilãos. Os biscoitos, água e salgadinhos, não resolvem mais. Então, chega o momento de dar adeus ao interior da mata, juntamente com sua fauna e flora. Enquanto todos comentavam sobre o tempo que durará para voltar, Vanda os anima dizendo que falta pouco para o almoço. Devido à fome, parece que o caminho duplicou. Acontece que Anderson não voltará pelo mesmo lugar, o que provoca a sensação de que falta muito ainda a ser trilhado.

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Todos se despedem dos arvoredos, das incontáveis espécies vegetais que compõem a área de reserva do Ciriaco. A variação de estaturas das plantas se torna como um véu protetor, amenizando o calor e as radiações solares até o portão de saída, o mesmo da entrada. Anderson, sabendo que estamos perto de deixar a mata, brinca: “Preparados para andar mais dois quilômetros?”. Jean, bem-disposto, responde de imediato: “Claro!”. Porém, antes que terminem de responder se deparam com o portão. O ônibus continua no mesmo lugar, a poucos passos. De forma mais acelerada, caminham rumo ao veículo para, enfim, se alimentarem.

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Ao descer do ônibus, um cheiro de comida ganha proporção, não se sabe ao certo o que é, mas pelo aroma o momento certamente entrará para história. Em uma área enorme, formato de L, cadeiras e mesas já estão postas. Sentados, começam a conversar sobre a experiência na mata. “Foi muito bom mesmo. Eu amei”, comenta Milena com os seus amigos, que concordam de imediato. “Vocês querem melancia? Enquanto o almoço não sai?”, pergunta Anderson. Um por um se levanta e, buscam um pedaço. Alguns, ao verem seus colegas se movimentando para pegar um pedaço da fruta pedem para que tragam um pra si. Já outros, que não gostam de melancia, permanecem esperando pelo almoço.

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Almoço na mesa!

[/et_pb_text][et_pb_image src=”https://imperatriznoticias.ufma.br/wp-content/uploads/2019/04/DSC_0006.jpg” _builder_version=”3.22.2″ animation_style=”slide”][/et_pb_image][et_pb_accordion open_toggle_text_color=”#000000″ open_toggle_background_color=”rgba(0,0,0,0)” closed_toggle_text_color=”#000000″ closed_toggle_background_color=”rgba(0,0,0,0)” icon_color=”#000000″ _builder_version=”3.22.2″ body_font=”||||||||” body_text_color=”rgba(0,0,0,0.63)” body_font_size=”19px” body_letter_spacing=”2px” body_line_height=”2.1em” toggle_font=”|700||on|||||”][et_pb_accordion_item title=”12h40″ open=”on” open_toggle_background_color=”rgba(0,0,0,0)” _builder_version=”3.22.2″ title_text_shadow_horizontal_length=”0em” title_text_shadow_vertical_length=”0em” title_text_shadow_blur_strength=”0em” body_text_shadow_horizontal_length=”0em” body_text_shadow_vertical_length=”0em” body_text_shadow_blur_strength=”0em” text_orientation=”justified”]

O almoço está pronto. Arroz, feijão, macarrão, farofa, frango, carne de gado, peixe, abobrinha refogada, salada, refrigerante e suco de açaí dividem espaço com copos, pratos e talheres em uma mesa de madeira. Aos poucos, os estudantes se levantam para se servir. Durante a escolha do que comer, pelas inúmeras opções, uma fila envolve a mesa. Porém, vai diminuindo à medida que todos se servem e sentam para comer. Nesse momento, o único barulho que se escuta é o de talheres e de agradecimentos. “Que comida gostosa!”; “Valeu a pena esperar. Essa comida está maravilhosa. Lembrei da comida da minha vó”; “Como é bom comer! Obrigado Deus”. Todos concentrados, comem felizes.

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Depois do almoço, o sono. Porém, antes do descanso, o grupo de 23 pessoas se transforma em subgrupos. Acontece que cada um deles está encarregado de falar sobre alguns aspectos da comunidade. A partir do momento que vão resolvendo suas funções e pautas, se despedem para um cochilo. Contudo, assim como Rennan e Yanna, outros muitos não conseguem descansar, ou melhor, dormir, pois em algumas horas conhecerão as mulheres responsáveis por umas das culturas mais antigas e importantes no Maranhão. Permanecem acordados, à espera da apuração.

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Início da segunda atividade. Os alunos se preparam para conhecer as mulheres responsáveis por conservar uma tradição que perdura há décadas na comunidade. Ônibus ligado, motorista no volante, ar condicionado ligado, e estudantes já em suas poltronas, se despedem do aconchego da casa de Anderson. Durante o percurso, conversas paralelas e muitas risadas. A alegria do grupo em conhecer uma outra cultura é tão perceptível que não conseguem parar de  ensaiar as perguntas que farão às quebradeiras. Em mãos, blocos de anotações, canetas e celulares para as entrevistas.

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Enfim, na Unidade de Beneficiamento do Coco Babaçu – Resex do Ciriaco, local da quebra de coco. Uma placa de vidro com um adesivo, no corredor conduz o grupo até as trabalhadoras. Ao sentir a presença da turma, sete mulheres e três crianças, filhos de três delas, recebem os visitantes com lindos sorrisos. Machadinha (instrumento cortante) abaixo de uma das pernas, cassetete na mão, centenas de cocos e força de vontade são ingredientes que não faltam às guerreiras no momento da quebra de coco. Os estudantes se dividem entre as mulheres para um momento singular: entender os aspectos econômicos, sociais e culturais da comunidade. Yanna e Jackson não pensam duas vezes e se arriscam a aprender a quebrar o coco, uma verdadeira imersão. “Isso é bem difícil e, mesmo assim vocês são feras”, comenta Yanna, ao acertar três vezes o cassetete no coco que está apoiado na machadinha e nada acontecer. “Cuidado para não se machucar! Comecei a quebrar coco com 10 anos de idade, com minha mãe e avó. Até hoje tenho as cicatrizes, porque como não sabia, acabava me cortando”, alerta a quebradeira e vice-tesoureira da Associação, Rosilene Sousa. “Não é tão difícil”, comenta Jackson, ao conseguir quebrar alguns cocos e extrair as castanhas. À medida que vão respondendo as questões propostas pelo grupo de jovens, quebram os cocos e as castanhas saem em perfeito estado.

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O grupo das quebradeiras é formado por dez mulheres, todas católicas, casadas, com filhos e “independentes”. Quando perguntado o que mais amam no trabalho, Rosilene não pensa duas vezes: “Somos como uma família. Rimos muito, conversamos sobre tudo, inclusive agora, sobre a questão política. É uma verdadeira terapia, tenho muito orgulho de fazer o que faço”. Num clima de descontração, elas não se cansam de quebrar os cocos. Os poucos cocos são partidos, as amêndoas retiradas e colocadas em bacias.

Depois de uma aula de quebra de coco e de vida, as mulheres mostram a casa onde a transformação acontece: conversão da amêndoa em óleo e azeite, e produção do mesocarpo (complemento alimentar, rico em amidos, minerais e fibras) que, diferente dos anteriores, é resultado de uma parte específica, entre a amêndoa e a casca. Uma sala branca com pouca iluminação acolhe vários maquinários, óleos em litros, inúmeros pacotes de mesocarpo e amêndoas em uma lona no chão que, segundo Raimunda, ainda passaram pelo processo de transformação na sexta-feira. “Hoje ainda conseguiram quebrar desde segunda-feira”. As quebradeiras explicam que normalmente a quebra dos cocos segue até quinta-feira, sendo que a sexta é dedicada à produção da mercadoria. Com um preço acessível, de R$ 20, muitos estudantes compram óleos do coco babaçu.

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[typed string0 = “Mulheres Quebradeiras: fala-se de política e esquece-se das novelas ” typeSpeed ​​= “40” startDelay = “10” backSpeed ​​= “40” backDelay = “500”]

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row custom_padding=”0px|||||” _builder_version=”3.22.2″][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”3.22.2″][et_pb_text _builder_version=”3.22.2″ text_font=”||||||||” text_orientation=”justified”]

As dez mulheres que trabalham na Reserva Extrativista do Ciriaco quebrando o coco e vendendo o óleo, conheceram o ofício quando crianças por meio da tradição de família, que foi passada pelas mães ou avós, também quebradeiras. Assim, o aprendizado da atividade é compartilhado com os filhos dessas mulheres que, quando não estão na escola, contam com o aprendizado das mães.

Rosilene Sousa de Jesus, 26 anos, quando questionada se deseja o mesmo trabalho para os filhos, responde: “A gente brinca assim: aprender de tudo e usar do que for preciso. Eu ensino eles, mas, se quiserem seguir outra carreira, está tudo bem.”

Essas mulheres são conhecidas pelo trabalho que exercem, mas, quando não o estão fazendo, contam que gostam de ir à igreja, cuidar da casa e encontrar as companheiras e amigas de trabalho para tomar uma cerveja e conversar sobre o que acontece na comunidade e no país. Entrevistadas em um momento importante para o Brasil, o período das eleições de 2018, se mostram preocupadas e críticas quanto aos discursos dos candidatos.

“A gente gosta de fofocar e também discutir política. Ultimamente falamos mais de política, esquecemos até as novelas”, afirma Rosilene. Para ela, “ser quebradora representa um orgulho. No dia que a gente não vem trabalhar, fica aquela vontade de vir”, completa Rosilene, que vê na quebra do coco babaçu uma oportunidade de garantir a sua renda e independência financeira.

Maria Rita Alves, 37 anos, confirma o quão politizadas são essas mulheres, que manifestam preocupação sobre questões importantes no país. “Nós gostamos de nos informar sobre política, principalmente porque é o tempo dela. Nos reunimos debaixo dos paus só para falar disso”.

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As quatro quebradeiras que estavam presentes no dia são mulheres fortes e batalhadoras que manifestam preocupação quanto à extinção dos órgãos e reservas de preservação, o desmatamento, a condição feminina e a situação política do país. Questionadas sobre o que gostam de assistir na TV, jornais e novelas estão entre os preferidos pelo grupo, que costumam debater sobre muitas das notícias que tomam conhecimento.

Em relação ao papel da mulher, há um consenso entre elas. Ser mulher é ter independência para realizar seus desejos e manifestar as suas próprias opiniões. “Ser submissa [ao homem] não dá. Pra mim já não dá, porque ter meu dinheiro, comprar minhas coisas é mais importante, não ter que pedir pra ninguém”, avalia Marizete Kitério, 34 anos.

Para Antônia Assunção, 48 anos, hoje a mulher desempenha vários papéis, seja em casa, no trabalho e na condição materna. Por isso, não dá mais para ser só uma coisa, como, por exemplo, apenas zeladora da casa. Tem de ser tudo um pouco.

“Às vezes falam: fulana quer ser o homem da casa. E o marido da gente fica até constrangido também, diz que a gente quer mandar. Não é mandar, quero ter a igualdade. Se você pode, eu também posso”, afirma Antônia.

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Até logo Ciriaco!

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Depois de um dia de muita descobertas, risadas e aventuras, hora de voltar para casa. Abraços, sorrisos, agradecimentos e mais fotos, antes de subirem para o ônibus. Já em sua poltrona, Milena deseja que o final do dia seja tão incrível como até o momento. Yanna e Rennan comentam sobre o que mais gostaram na viagem. A professora Vanda agradece imensamente a todos pela colaboração e entrega no ato de apurar. “Foi muito bom viajar com vocês. Espero que isso ocorra mais vezes. Lembrando ainda que nossa viagem ainda não acabou, agora vamos para o banho mastigado da jumenta”. Os estudantes continuam empolgados com a viagem que não param de falar sobre. Vanusa já está preparada para se banhar nas águas do Mastigado da Jumenta. “Já estou preparada para o banho”, conta, sorrindo. Os alunos procuram em suas bagagens suas roupas, deixando fáceis para quando chegar no perímetro do banho.

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Lavando a alma!

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O motorista para em frente ao um portão. É a entrada do banho Mastigado da Jumenta. Com manobras e ré, o ônibus, enfim, entra nas instalações do banho. Os alunos descem procurando um local em que possam se trocar para entrarem nas águas claras, doces e correntes do Mastigado. Uma cabana improvisada de palha serve como trocador. Enquanto uns iam se trocando outros esperavam com seus pés dentro das águas para amenizar o calor. À medida que mudavam as vestes, entravam nas águas. “Que água fria! Que lugar maravilhoso!” fala um dos repórteres. Vanda, Vanusa e alguns alunos se agrupam para conversar e tiram mais fotos. Todos estão radiantes, com a beleza da natureza e com o dia vivido. Os troncos de árvores servem como uma espécie de ponte, as árvores como uma proteção natural contra os raios solares. O canto dos passarinhos, a água corrente, a natureza sem interferência humana, faz do banho no Mastigado da Jumenta um lugar de paz, tranquilidade e alegria.

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Refrescado, o grupo precisa trocar as roupas molhadas por secas. Uma fila se forma para entrar na cabaninha de palha. Após substituir as roupas, a turma vai em direção ao ônibus. O motorista já se encontra no veículo. A porta está aberta e o ônibus ligado. Chega o momento de dar tchau e voltar para casa. Quando todos já estão acomodados novamente em suas poltronas, mais uma vez a professora Vanda faz chamada dos nomes para ter a certeza que o grupo está completo para voltarem às instalações da UFMA. Após recitar nome por nome, agradece o empenho de cada um. “Foi maravilhoso estar com vocês. Foi muito produtivo. Espero que tenham aproveitado”. Os repórteres conversam sobre o material apurado e de como a vivência na Comunidade do Ciriaco os impactou como indivíduos.

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O sol já se pôs. O muro branco com letras azuis da UFMA começa a aparecer. Agora, de fato, a viagem chega ao fim. O ônibus entra no campus, estaciona e abre a porta. Os alunos descem e se abraçam, despedindo-se uns dos outros. Vanda e Vanusa agradecem os repórteres pela disponibilidade. Não diferente, eles agradecem a oportunidade de conhecer outra cultura, outro povo, seres humanos incríveis que influenciarão em uma nova forma de ver o próximo e a vida. A prática, dedicação e amor das quebradeiras pela sua profissão e a beleza que a natureza oferece quando bem conservada, encantam os jovens estudantes, que se despedem desejando voltar mais vezes. Um dia em que os acadêmicos de jornalismo e sociologia dividiram conhecimento e souberam o significado de pertencer à área de humanas.

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Maria Faustina dos Santos, umas das mais antigas quebradeiras da Reserva Ciriaco…..

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EXPEDIENTE:

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