Texto e Fotos de Alayres Souza e Renatta Fabricante
Quem precisa usar a biblioteca da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para estudar enfrenta um grave problema com a iluminação. Desde o início do primeiro semestre de 2019, o espaço tem funcionado só com metade do total de lâmpadas instaladas. Atualmente são 30 lâmpadas queimadas das 60 que iluminam a área de estudo e acervo. Os estudantes sofrem com a pouca luz e sentem-se prejudicados na rotina de estudos. Como forma paliativa a subprefeitura fez um pequeno reparo no mês de agosto.
A falta de iluminação adequada prejudica os alunos que usam a biblioteca nos três turnos. Segundo o estudante Carlos Eugênio Kaipe, do curso de Direito, “O espaço da biblioteca é um ótimo lugar para concentração nos estudos”. Mas depois de uma tarde de leitura, devido à baixa iluminação, o aluno relata sentir dores de cabeça e, aponta o local como um ambiente escuro. Acrescenta ainda, como um problema a proximidade das mesas e reitera a necessidade de melhorias no ambiente em geral.
A bibliotecária Viviane Oliveira da Silva declarou que é responsabilidade da administração a manutenção da biblioteca. E que há cerca de dois meses a coordenação da biblioteca solicitou a troca das lâmpadas. Segundo ela, foi realizado apenas um remanejamento, substituindo as queimadas por lâmpadas usadas. “A gente tenta viver com o que tem”. Não ficou cem por cento devido à falta de orçamento”, finaliza.
O subprefeito Alan Bezerra Ribeiro diz que a substituição foi feita por novas lâmpadas de led, devido à grande demanda estão sendo trocadas aos poucos. Acrescenta ainda, que devido à falta de autonomia orçamentária e aos processos licitatórios, as manutenções não são feitas em tempo hábil.
A administração relata que mesmo com as dificuldades há uma reforma programada com previsão para segunda quinzena de outubro. E que devido às obras o funcionamento da biblioteca será paralisado e ainda sem definição de quantos dias vai ficar fechada.
A reforma prevê ampliação da área do acervo, acréscimo de mesas de estudo dentro do acervo, aumento de cabines de estudos individualizadas, adição de tomadas elétricas e adequação do balcão de atendimento para portadores de necessidades especiais (PNE).