Por: Rita Maria
O sábado, 24, foi marcado por grande movimentação no Centro de Ensino Raimundo Soares da Cunha, escola da rede estadual localizada na Rua Bom Jesus, na feira do Bairro Bom Sucesso. Moradores da comunidade compareceram em peso para vacinar seus cães e gatos durante a campanha antirrábica promovida pela Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz.
Desde as primeiras horas da manhã, pessoas chegavam com seus animais de estimação nos braços, presos por coleiras ou até mesmo dentro de sacos de fibra sintética, medida adotada, principalmente, para conter os gatos, conhecidos por serem mais ariscos. A principal preocupação dos tutores era garantir a imunização contra a raiva, uma doença grave e altamente letal, que pode ser transmitida de animais para seres humanos.
Moradores fazem filas para imunizar seus animais na campanha de vacinação.
Outro morador do bairro que não perdeu tempo foi Renan da Silva Ferreira, de 42 anos, que também compareceu com seus dois cães, um macho e uma fêmea. Ele destacou a importância da iniciativa. “A vacinação é fundamental para a saúde dos animais e também para a nossa. É uma questão de responsabilidade com a comunidade.”
A campanha de vacinação antirrábica é uma ação essencial para o controle da raiva, doença que ainda representa risco em áreas urbanas e rurais. A participação expressiva dos moradores do Bom Sucesso reforça a conscientização sobre a importância da prevenção e do cuidado com os animais.
Foram aplicadas mais de mil doses, na escola Raimundo Soares da cunha.
A agente de endemias Elizangela Cavalcante Silva, da Vigilância em Saúde, órgão ligado ao Centro de Zoonoses de Imperatriz, explicou que cães e gatos a partir dos três meses de idade já podem ser vacinados. Segundo ela, a partir da segunda dose o animal já está imunizado, mas deve ser vacinado todos os anos durante a campanha, para garantir a proteção contínua contra a doença.
Elizangela alertou ainda que animais contaminados pela raiva costumam apresentar agressividade e comportamentos anormais. Em casos suspeitos, a recomendação é que os tutores procurem imediatamente o Centro de Zoonoses da cidade para realizar exames de comprovação. Caso o diagnóstico seja confirmado, o animal é submetido à eutanásia, a fim de evitar a propagação do vírus.
