Imperatriz é uma cidade cheia de oportunidades, mas também é um cenário de desafios para aqueles que sonham com a estabilidade dos concursos públicos. Com a proximidade do Concurso Nacional Unificado (CNU), que ocorrerá no dia 18 de agosto, os concurseiros intensificam sua rotina de estudos e a pressão sobre eles aumenta. Os cursinhos preparatórios desempenham um papel crucial ao oferecerem adaptação às necessidades desses alunos, contribuindo para que mais pessoas alcancem seus sonhos de estabilidade através dos concursos públicos.
A concurseira Gessyane Santos de 25 anos é formada no curso de direito, começou a estudar para concursos públicos motivada principalmente pela busca de estabilidade financeira e qualidade de vida.
“Quero um salário adequado sem precisar trabalhar de forma exagerada e em horários prolongados”, explica. Esse objetivo é comum entre muitos concurseiros, que veem nos concursos uma chance de equilibrar a vida profissional e pessoal.
Sua rotina de estudos é rigorosa: “Estudo em média 4 horas por dia, e em período de provas tento estudar por mais tempo”. No entanto, esse comprometimento vem com sacrifícios. Gessyane admite que equilibrar os estudos com outras responsabilidades é uma tarefa difícil. “É necessário priorizar determinadas coisas, então é comum o concurseiro se privar de atividades sociais com amigos e família para ficar estudando”.
Para melhorar seu tempo, Gessyane optou por cursinhos online. “Para quem trabalha e precisa de flexibilidade em relação a horários e formas de acesso, é o mais adequado, pois te permite estudar de qualquer lugar e em qualquer hora”. A flexibilidade oferecida pelos cursos online se tornou uma ferramenta essencial para muitos estudantes que precisam conciliar trabalho e estudos.
Ádila Jhennef, professora de cursinho preparatório para carreiras policiais, compartilha sobre o perfil típico dos alunos e os métodos eficazes de ensino. “Os nossos alunos, em sua maioria, são aqueles que há muito tempo saíram da sala de aula, não fizeram uma faculdade, trabalham e se despertaram para estudar para concursos públicos. Uma pequena parcela tem nível superior e busca um novo caminho por não estarem satisfeitos com a formação que escolheram e seus rendimentos”, relata. A faixa etária dos alunos varia entre 19 e 30 anos.
Ela destaca a importância de adaptar o conteúdo das aulas para atender às necessidades e níveis de conhecimento dos alunos. “Eu tento aproximar a língua portuguesa deles, utilizando referências do dia a dia, jargões e situações cotidianas para que percebam que a língua portuguesa é a nossa fala e escrita do dia a dia”, explica Ádila.
Sobre as mudanças recentes na preparação dos estudantes, Ádila observa que “os alunos não estudam apenas os conteúdos, mas estudam como estudar”. Ela menciona que as bancas de concursos passaram a cobrar a aplicação do conhecimento em contextos específicos, exigindo que os alunos compreendam e apliquem as regras, em vez de apenas decorá-las. “Percebendo isso, os alunos estão não somente compreendendo o conteúdo, mas praticando bastante atividades, realizando questões e fazendo cadernos de erro para entender quais são os pontos que precisam estudar mais”, afirma a professora.