O Centro de Direitos Humanos Pe. Josimo produziu em parceria com a Ascamari e o apoio de 9 organizações dos movimentos comunitários e sociais, um manifesto para exigir a conclusão urgente da obra do aterro sanitário da cidade. Há mais de 30 anos, os resíduos sólidos de Imperatriz, que tem mais de 270 mil habitantes, são despejados em um lixão a céu aberto, causando graves problemas ambientais e à saúde pública.
Entre as propostas apresentadas estão campanhas de conscientização para a separação de resíduos, investimentos em infraestrutura para ampliar a coleta seletiva e a criação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). A ampliação da coleta seletiva é vista como essencial para prolongar a vida útil do aterro e promover a inclusão dos catadores na gestão de resíduos.
A mobilização conta com o apoio de diversas organizações, incluindo a Associação Cultural das Artes, o Instituto Manoel da Conceição, o Fórum de Mulheres de Imperatriz e Região Tocantina, a Federação dos Trabalhadores no Ensino e no Serviço Público dos Municípios do Estado do Maranhão (FETESPUSULMA), o Centro de Cultura Negra Negro Cosme, a Associação de Mulheres do Parque Amazonas e Adjacência, a Associação das Donas de Casa de Imperatriz, o Movimento de Mulheres Camponesas e o Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Maranhão.
A união dessas organizações busca garantir a conclusão da obra do aterro sanitário, a implementação eficaz das medidas necessárias para transformar a gestão de resíduos em Imperatriz e superar os desafios ambientais e de saúde pública enfrentados pela cidade.