Com o surgimento do coranavírus, iniciou-se uma pandemia ao redor do mundo. O isolamento social tornou-se parte da rotina e medidas de higiene e segurança foram sugeridas pelos órgãos de saúde e pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Apesar do medo, da solidão e do luto, o uso de máscaras pela população mundial transformou-se em um novo padrão de normalidade e como não podia deixar de ser logo se tornou um acessório para compor o estilo. Ou seja, com o uso desse item sendo obrigatório, muitas pessoas pensaram em uma forma de continuarem seguindo as tendências da moda sem deixar de lado a segurança.
O estudante de Engenharia Elétrica, Marcos Nascimento Soares, 19 anos, afirma que “a máscara é uma ferramenta importante” e o isolamento proporcionou um melhor aproveitamento do seu tempo. Questionado sobre seu estilo, o jovem pontua que ele “é bastante eclético, pois sou uma pessoa que não gosta de ser definida, colocada em uma caixa com limites e padrões”. As máscaras pretas sempre são combinadas com suas roupas mais escuras, porém quando a roupa traz uma estampa colorida, Marcos afirma que troca a estampa por uma que combine com alguma das peças de roupa usadas.
Segundo novas orientações da OMS, as máscaras de tecido precisam ter três camadas para evitar a disseminação do vírus. A camada externa deve ser de um material resistente à água, a camada interna deve ser de um material que a absorva e a camada intermediária deve funcionar como um filtro, garantindo maior proteção ao sair de casa.
Dessa forma, inúmeras costureiras estão aproveitando para fazer uma renda extra e utilizam estampas coloridas, variadas e que combinem com o gosto de cada cliente. Os tecidos seguem a recomendação dos órgãos de saúde, porém as cores, estampas e as modelagens dão um toque criativo e único.
A artesã e costureira Osmarina Barros da Silva, 58 anos, começou a vender máscaras caseiras desde o começo da pandemia. A unidade é vendida por 5 reais, porém ela também vende acessórios, como tiaras feitas de pano, que combinam com a estampa da máscara. O combo sai por 10 reais e os clientes escolhem suas estampas favoritas.
Os jovens procuram alternativas para seguirem as tendências nesse momento.
Máscaras como costume
Apesar das máscaras serem uma novidade no Brasil,em país asiáticos, como por exemplo, China e Coréia do Sul, o uso delas é bem comum. Em virtude dos níveis altos de poluição do ar nesses países, a máscara é o principal meio de proteção e também uma forma de não transmissão de doenças.
Para além da proteção, na Coréia do Sul, a máscara também é sinônimo de estilo. A peça é super popular entre os K-Idols– cantores do gênero musical sul coreano intitulado K-Pop – e é o acessório que não pode faltar nas aparições públicas dos artistas. E é claro, também se tornou uma tendência entres os fãs de K-pop.
PROJETO:
Simcom 2020
RESULTADO:
Jornalismo de moda
REPÓRTERES:
Brenda Lima
Maira Soares
CRÉDITOS:
Fotos: Brenda Lima
ORIENTAÇÃO
Professora Thaísa Bueno