Evento começa hoje (09), às 18 horas e com encontro de 19 corporações.
Por Valdeíres Ferreira
O IX Festival de Bandas e Fanfarras das Escolas Municipais de Imperatriz ocorrerá nos dias 09 e 10 de novembro, na Avenida Beira Rio, às 18 horas. Participarão 19 corporações, envolvendo mais de 700 alunos, nas modalidades de fanfarras de percussão rudimentar e banda marcial. As apresentações incluem instrumentos musicais e performances nas diversas técnicas culturais. O evento é promovido pela Semed (Secretaria de Educação) como forma de incentivar a educação musical.
O coordenador do setor de projetos culturais da Secretaria de Educação, Edvan Nobre, destaca a importância desse evento na sociedade. “O festival traz grandes possibilidades de aprendizagens aos alunos inseridos nesse projeto. Eles aprendem regras sobre respeito, postura, ordem unida, movimentos, conceitos de elegância corporais específicos, para cada participante”, afirma.
Trata-se de uma competição musical que mobiliza a rede municipal de ensino. Uma equipe de jurados avaliará as equipes com base em categorias como maestro, corpo coreográfico, baliza, elementos musicais, entre outros. No final, os melhores grupos irão concorrer a uma premiação.
O projeto está em conformidade com a Lei 11.769, de 18/08/2008, que estabelece a música na educação básica brasileira nas escolas. O coordenador explica que esse evento, além de contribuir para o bem-estar social dos estudantes, permite que eles ampliem seus conhecimentos e promovam a valorização do próximo. Nesse contexto, cada integrante desenvolve uma consciência maior de seu potencial.
A estudante da Escola Municipal Santa Tereza D’Ávila, Alice Oliveira, participará pela primeira vez na fanfarra. Ela compartilha sobre suas perspectivas para o festival. “Estou muito ansiosa, tenho grandes expectativas. Espero que nossa equipe vença, pois desde o anúncio do evento, estamos ensaiando e se dedicando bastante”, alega.
“Este IX festival colabora com os integrantes, pois cada um tem uma função de responsabilidade dentro da corporação, seja como Mor, baliza, pavilhão nacional, porta-cartel, musicista- precursão e sopro. É a partir deste movimento que temos profissionais responsáveis que atuam como instrutores e maestros, que foram alunos oriundos das corporações. A sociedade cultural ganha de forma significativa e talentosa muitos aprendizes da música”, conclui o coordenador Edvan Nobre.
