Grupo Imperatrizense viaja para a posse de Lula em Brasília

 

Luís Inácio Lula da Silva, aclamado por uma multidão. Foto: lula.com

No fim do ano, muitas pessoas costumam viajar para visitar parentes ou passar o Réveillon em lugares paradisíacos. Neste ano, um grupo de imperatrizenses entre  30 à 40 pessoas, incluindo homens e mulheres, resolveram passar a virada do ano de maneira diferente, viajando viajando dia 31, às 6h, com destino à Brasília, para assistir a posse do presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva, no dia 01 de janeiro de 2023.

De acordo com o professor Ivanildo Alexandre, que participará da viagem, a ideia surgiu logo após o segundo turno da eleição à presidência, no dia 30 de outubro. “No dia seguinte ao resultado, já começamos a conversar em grupos de WhatsApp e outras redes sociais sobre a possibilidade de ir á posse.”

A comitiva de Imperatriz e região tocantina faz parte de um grupo do Sindicato dos Bancários, Partido dos Trabalhadores (PT) de São Luís e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

“Provavelmente esse será o último mandato de Lula, e essa vitória era muito esperada por nós, militantes. Essa é a primeira vez que vou á uma posse presidencial”, conta Ivanildo Alexandre.

Ivanildo Alexandre, professor e integrante do grupo de apoiadores de Lula. Foto: Arquivo pessoal.

Além de Imperatriz, cidades como São Luís, Estreito, Açailândia e João Lisboa, também organizaram caravanas. Preocupados com os últimos atos terroristas intensificados na capital federal desde a diplomação de Lula, nesta quinta feira (29), um grupo de apoiadores saiu de São Luis e passará por Imperatriz para que a partir de Estreito, os demais ônibus sigam em comboio para Brasília, por questões de segurança.

“Já sabíamos que essa extrema direita com seu vies fascista utilizaria esse tipo de instrumento, o terrorismo, para intimidar o presidente Lula e também a esquerda em geral, mas não nos intimidamos”, afirma o professor integrante do grupo apoiador do Lula.

Para Ivanildo Alexandre e os demais membros do grupo, os atentados são uma estratégia para esvaziar a posse. “Deixar de ir ao evento, para nós, passa o recado de que esses atentados nos amedrontaram, portanto, recuar seria uma grande derrota.”