Texto de Raica Thawanny e Joana Vitória
Fotos: Joana Vitória
Há cerca de seis meses o Centro de Especialidades Odontológicas, localizado no bairro Três Poderes, em Imperatriz, não realiza atendimentos por falta de material básico. Segundo os servidores, o problema é recorrente na unidade e os atrasos duram semanas. Por causa da demora e dos processos burocráticos, que precisam ser feitos para o recebimento dos materiais, a situação se estende por meses.
A unidade é responsável por vários atendimentos, e muitos não podem ser resolvidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade, por falta de suporte e estrutura. O Centro de Saúde dos Três Poderes é um dos dois presentes no município, o segundo fica localizado no bairro Parque Anhanguera. Além de atender os pacientes que moram na cidade, pessoas de várias regiões vizinhas procuram o Centro de Especialidades em busca de tratamento.
Segundo a diretora do Centro de Especialidades do bairro Três Poderes, Margarete Silva Nogueira, a procura é alta, e a todo momento a população aparece para ter informações sobre o retorno das atividades no local. “Cerca de 20 pessoas aparecem para perguntar sobre atendimento” diz Margarete. Ela conta que durante o funcionamento na unidade, filas extensas de espera são preenchidas com rapidez.
Outro problema apresentado por Margarete, é a demora no suporte técnico quando há falhas nos equipamentos de saúde. A diretora conta que os próprios funcionários precisam consertar pequenos defeitos nos materiais para que as atividades não sejam prejudicadas. “Às vezes eu sirvo de técnica, quando é algo que eu sei arrumar eu mesma faço”, relata.
Com o objetivo de tentar resolver a situação, a diretora afirma ainda que, o coordenador do Centro de Especialidade Odontológicas, Zilson Carlos, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, buscam resolver a problemática da liberação dos materiais para que os procedimentos sejam retomados. Mesmo com os esforços ainda não há uma data exata para o retorno das atividades. Enquanto isso, a população e os profissionais da saúde continuam na espera de que o problema seja solucionado o quanto antes.