Mostra Cientifica: Projetos culturais e sociais no Jornalismo

Esta reportagem é resultado de um exercício da disciplina de Técnicas de Reportagem. Cobertura paralela à já realizada pela equipe oficial do site.

“A população não acredita que de fato há uma cultura definida em Imperatriz”. A frase é da professora mestre Letícia Cardoso, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e coordenadora do projeto Comcultura, um dos oito trabalhos apresentados na Mostra Cientifica realizada no dia 3 de dezembro, no auditório do campus.

O projeto, como indica o nome, está voltado à comunicação e a cultura e o objeto da pesquisa são os símbolos culturais da cidade de Imperatriz. Letícia Cardoso ressaltou que não só afirma que não há uma cultura definida, quem desconhece o seu significado real.

 Seguindo nesse mesmo raciocínio, a aluna Geovana Frasão, estudante de Jornalismo, e também integrante do projeto, abordou em sua pesquisa, o jornal O Progresso, criticando a falta de uma abordagem mais constante voltada à cultura.

A aluna Paula Thassía de Jornalismo, expôs o seu trabalho sobre o Jornal da Difusora, e abordou as dificuldades e falta de equipamentos. Destacou que não há reuniões de pauta, além de comentar as dificuldades do mundo jornalístico que pôde vivenciar em observação direta da redação.

O professor Alexandre Maciel também discorreu sobre essa questão, em sua pesquisa, com o tema: “Jornal-laboratório: Vocação comunitária ou peça de assessoria?” Este relata as pressões sofridas em jornais impressos universitários, como a tentativa de transformá-los em peças de assessoria de imprensa.

Vale ressaltar a exposição de projetos que visavam a parceria da universidade com comunidades carentes, como do aluno Marisvaldo de Jornalismo, que tem como objetivo ensinar a higiene bucal às crianças de creches e escolas do bairro da Caema, um dos mais pobres de Imperatriz.. As forma de chamar atenção das crianças são os recursos audiovisuais e o teatro com fantoches.

Allan Milhomem, estudante de jornalismo, com a orientação da professora Emilene de Sousa, segue esta mesma visão procurando estabelecer uma ponte entre jovens da universidade e os do bairro da Caema.

Um dos destaques ocorridos naquele dia de debates e apresentações foi uma nota lida pela professora Denise Ayres, que se tratava de uma critica feita por um colunista do jornal O Capital, ao nome do jornal Arrocha, produzido pelos acadêmicos de jornalismo. O fato tornou o debate mais eufórico, já que o público expôs suas opiniões, sobre o assunto.