“Luxo para mim nunca vai estar ligado a preço e sim a valor”, diz consultora de imagem Laynara Daher

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A consultora de imagem e estilo Laynara Daher sempre carregou em seu DNA a paixão pela moda. Sua família materna, de origem libanesa, veio para o Brasil na década de 1960 e foi uma das pioneiras a trazer o mercado de moda luxo para Imperatriz. Tudo começou quando seu avô, Georges Elias Daher, abriu uma loja de tecidos chamada Casa da Sogra e mais tarde sua mãe, Dalila Daher, começou com o mercado de luxo na cidade, vendendo peças exclusivas como as da Barbara Bela e oferecendo um serviço diferenciado para suas clientes, servia licor e realizava desfiles para mostrar as coleções.

Com 12 anos mudou-se com sua mãe e o irmão para a cidade de Goiânia e lá formou-se em Direito pela PUC-Goiás, porém nunca exerceu a profissão. Em seu último ano de faculdade começou a vender roupas e acessórios para suas colegas de curso. Essa venda informal também teve início na rede social da época, Orkut. Quando retornou para Imperatriz no final de 2011 continuou a empreender no ramo, mas dessa vez usando o Facebook.

O sucesso com as vendas foi crescendo e as pessoas foram incentivando. “Começaram a me falar: Laynara, você nasceu para isso, está no seu sangue”, comenta a consultora relembrando o início da carreira de lojista. Em dezembro de 2012 finalmente abriu sua loja, no mesmo local da antiga loja de sua mãe, na Rua Coriolano Milhomem, 100, centro de Imperatriz. Ela fala que o começo foi bem complicado. No início tinha apenas R$ 10 mil para começar a investir no negócio, com esse dinheiro foi para Belo Horizonte comprar as primeiras peças para vender.

A loja que levava seu nome, então, foi o maior sucesso e Laynara seguiu os passos da mãe trazendo a moda e marcas de luxo brasileiras como Skazi, Nati Vozza, Iorane, Lore para Imperatriz, e o atendimento diferenciado com suas compradoras e um treinamento especifico para suas funcionárias. Suas clientes eram sempre atendidas com um sorriso no rosto, tanto pela própria Laynara quanto pelas suas vendedoras. Além do atendimento, ela servia champagne, biscoitinhos e bolos. No decorrer de seus sete anos de loja, Laynara conquistou mais de 60 mil seguidores no Instagram, o que lhe serviu como suporte de marketing e crescimento de sua marca.     

Apesar do grande sucesso da loja Laynara Daher, em julho 2019, ela decidiu fechar seu negócio e dedicar-se a maternidade e passar mais tempo com sua filha Sofia, de apenas um ano. Agora os novos caminhos traçados por ela vão lhe permitir maior tempo com a família. Seu novo projeto traz um mix de serviços e conceitos dentro da consultoria de imagem e estilo, como coloração pessoal, personal shopper, personal stylist e mala planejada.

Nessa entrevista Laynara Daher fala sobre sua vida, carreira e o mercado de moda luxo em Imperatriz.  

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“Roupa boa é a que veste bem e que cabe no nosso bolso”

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Imperatriz Notícias: O que significa o luxo na moda? Ele está associado ao valor a que se paga?

Laynara Daher: O luxo pra mim nunca vai estar ligado a preço e sim a valor, valor agregado do produto. Existe uma diferença de preço, que é o que você coloca, e valor, o que realmente a peça ou a marca é. E isso sempre foi a minha diferenciação em relação às pessoas, inclusive nesse meu novo trabalho. Porque valor é muito além de quantidade, valor é qualidade. É o que você está oferecendo de diferente para sua cliente. É um produto que é caro? É, mas você vai usar quantas vezes? Então se paga e todo mundo quer ter. É ter uma peça exclusiva como recordação, guardar ela sabendo que vai ser única, naquele dia, naquele momento, naquele evento, naquela ocasião, porque se sabe que não vai ter 800 pessoas iguais, vai ter dez no máximo no Brasil.

IN: Então, roupa boa é roupa cara?

LD: Não. Roupa boa é a que veste bem e que cabe no nosso bolso. Não adianta dar um passo maior do que eu posso dar, porque eu vou cair. Então, existem marcas hoje, e a gente tá nessa era de loja de departamento que as peças são muito boas. Não é que roupa barata seja ruim, pelo contrário, tem gente que trabalha pra isso, pra fazer um produto mais em conta de boa qualidade. Talvez não seja aquela costureira que passa um dia inteiro modelando aquele blazer pra ele ser altíssima costura, pro ombro ficar alinhado em qualquer tipo de corpo, mas um blazer com um tecido tipo o crepe que vai te vestir bem. E eu sempre misturei as peças, eu não podia trabalhar só com marcas de luxo, porque em Imperatriz o poder aquisitivo de marcas de luxo está em torno de 15 a 20 por cento da população, e aí, como é que eu ia viver disso? Eu vou vender sempre para as mesmas pessoas? Não. Eu tinha um leque de clientes, eu tinha que ter roupas pra todas elas, né?! Então, às vezes eu mistura uma peça de R$ 800 e uma blusinha de R$ 150, ela saía com um look de R$ 1 mil e pronto, tava satisfeitíssima, tava linda e maravilhosa. Então, não necessariamente, nunca e jamais só roupa cara é roupa bonita e boa.

IN: Você acha luxo algo essencial?

LD: Depende da pessoa, do que ela acha o que é luxo. Tem pessoa que luxo pra ela é estar com a família reunida num final de semana comendo uma galinha caipira e tomando uma Coca-Cola. Pra mim também é, porque luxo não é só o que é caro, essa é a diferença. Por exemplo, têm peças que você ganha da sua bisavó, uma blusa que era da época dela e que você vai usar, aquilo é luxo quando você usa, porque a moda vai e volta. E olha o que você tem! Uma peça vintage, antiga, que está super atual hoje e que tem nome, tem história e que você vai usar e vai arrasar.

IN: Quais as marcas de luxo que você mais admira mundialmente e no Brasil?

LD: Minha paixão é a Dolce&Gabanna, amo o mix dos florais com oncinha, do poá com maxipoá, listrados, é muito a minha cara. Chanel eu sou apaixonada, inclusive o último desfile deles foi maravilhoso, foi mais acessível. Fendi eu gosto muito, da história, eu admiro. Louis Vuitton também sou apaixonada pela marca. Daqui do Brasil gosto muito de ByNV, Cris Barros, Nati Vozza. Zimmermann pra mim é uma grande marca.

IN: Qual a sua avaliação do mercado de luxo no Brasil hoje?

LD: Não é fácil. Como exemplo a gente tem em São Paulo o shopping Cidade Jardim que você entra e é maravilhoso, tem as melhores lojas do país. Então, lá tem a Gucci, tem a Louis Vuitton, tem a Dolce&Gabanna, tem a Channel, tem todas as marcas de luxo mesmo, mas a maioria, 70 por cento dessas lojas, acabam o mês no vermelho. São pessoas que tem muito dinheiro para manter aquilo ali. Mas é o que eu falo: mesmo em São Paulo o poder aquisitivo… Por quê? Porque tem muita gente em São Paulo que vai à Miami, vai à Paris, vai à Milão como se a gente fosse ali em Açailândia, entende? Vai assim muito fácil. E eles preferem comprar das lojas lá de fora. Então, infelizmente, é um mercado muito difícil de trabalhar. As vendedoras são extremamente educadas, todas parecem serem as donas da loja, porque esse treinamento é imprescindível. Elas conhecem tudo. Eu tenho umas vendedoras que me atendem, de algumas marcas, eu ficava assim: Gente, eu tenho que passar esse treinamento para as minhas vendedoras, porque não tem explicação isso, o jeito de tratar é maravilhoso.

IN: Existe preço justo por uma peça de roupa?

LD: Não, eu acho isso errado. Não dá pra especificar isso. Nós não podemos colocar preço em cima de nada e eu tive muito trabalho com isso, foi uma das coisas que me cansou. Eu tinha clientes que eu chegava, expunha uma roupa que me custava R$ 1 mil no final, mas às vezes me custou R$ 600, o custo dela, porque eu tinha impostos. Pra hoje você manter uma loja aqui no Maranhão, principalmente que é um dos estados que tem os impostos mais caros que existem, é muito difícil você fazer tudo direitinho, por isso tem muita gente que sonega. Eu vendia meus produtos na arara, a pessoa chegava pra comprar numa loja maravilhosa, toda arrumada, cheirosa, com ar-condicionado ligado, com funcionária à disposição, com champanhe, sucos, refrigerante, com bolos, salgados, tudo à disposição e ela virava pra mim e falava: Te dou R$ 500 agora, você quer? Então, assim, aprendi que isso a gente nunca deve fazer. O seu valor é um, dentro do seu valor você agrega o preço que você quiser. Eu jamais posso colocar preço em você ou no produto que você vende. Só quem vende sabe o valor que ele custa. É claro que existem lojas que superfaturam. A gente não tem como falar: Ah isso aqui vale isso, aquilo vale tanto, eu acho até uma falta de educação. Eu acho isso terrível.

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“O vestir bem é quando você está bem pra receber aquele look. Tem mulheres que usam Dolce&Gabanna de cima a baixo e parece que não é dela a roupa”

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IN: O que é elegância e estilo para você?

LD: Elegância é mais o ser do que o vestir. Tem até uma frase de Coco Chanel que é a minha frase preferida, que diz assim: Vista-se mal e notarão o vestido. Vista-se bem e notarão a mulher. Porque, assim, a questão é que o vestido influencia, mas o vestir bem é muito além da marca que você está vestindo. O vestir bem é quando você está bem pra receber aquele look. Tem mulheres que usam Dolce&Gabanna de cima a baixo e parece que não é dela a roupa, porque ela não vestiu aquilo ali, ela não incorporou aquele momento. Elegância pra mim é uma pessoa que é bonita por fora e por dentro e que ela sabe respeitar as pessoas, é fina. Eu tenho muitas pessoas conhecidas que a gente vê que vestem marcas caras e não sabem compor, não fica bonito. E outras que compram roupas mais baratas em qualquer loja de departamento e fazem um look e ele fica muito bonito. Então, está muito além do produto em si, mas está no que a pessoa é, e tudo que a gente é, a gente consegue transparecer, vestido daquela maneira. E estilo cada um tem o seu. Ele é muito individualizado. Falando como consultora de imagem, a gente tem sete estilos universais que são o clássico, elegante, casual/esportivo, sexy/sensual, romântico, dramático/moderno e o criativo, então a gente tenta enquadrar a pessoas nesse quesito e aí você vai encaixando na cliente. Você pode dizer que o estilo sexy é vulgar. Não! Uma peça ombro a ombro, ela é sexy, ela é considerada um estilo sexy, eu estou mostrando uma parte do meu corpo, entendeu? Decotes, rendas, coisas mais coladas, estão no estilo sexy.

IN: Hoje o mercado passa por uma transformação. Como é que você imagina a moda daqui a alguns anos? O que vem nessa transformação?

LD: Acredito numa moda cada vez mais consciente, as coleções com significado, com alma, e uma coisa que vem de uma história. Eu acredito que de agora em diante a roupa vai ser muito mais arte do que simplesmente um produto em prateleira, sabe? Por isso até pra agregar valor… o luxo tem isso, para você pagar uma peça cara, você tem que saber a história dessa roupa para você pagar. Por exemplo, as estampas da Dolce&Gabanna, têm uma história por trás daquilo, você sabe que eles fazem 1 mil peças para o mundo inteiro. Quando você compra uma peça daquela você vai estar entre as mil que têm no mundo inteiro, é muito exclusivo, aí você dá conta de pagar R$ 20 mil naquela roupa.

IN: Recentemente, percebemos um movimento crescente de conscientização sobre a sustentabilidade na moda. Na sua opinião, como essa iniciativa se manifesta no meio do luxo?

LD: Eu falo por exemplo, a Skazi mudou completamente a fábrica dela para ser reaproveitável. A água da chuva, usam energia solar. Eles têm tido essa preocupação, porque daqui a 50, 100 anos não vai ter nada pra ninguém. São muito visionários, querem lucrar a grande prazo, então, se não se preocuparem com o país que a gente tem e com as coisas, até porque mexem com tecidos, eles precisam ter esse cuidado. E eu acredito que as empresas estão se preocupando mais com isso, estão investindo em informação, em educação e ajudando no que podem. É claro que, assim como em todas as empresas, existem empresas e empresas, umas tão muito preocupadas, outras nem aí, mas é muito importante. Eu vejo que elas estão tendo essa preocupação, inclusive de mostrar pra nós consumidores que estão fazendo a diferença.

IN: Existe um número possível de vezes para repetir uma roupa?

LD: Teve uma cliente que me perguntou se ela podia repetir uma roupa e eu falei: Eu como lojista ia te falar não, vou te trazer outra roupa e você compra. Agora como consultora de imagem e personal staylist posso dizer: Você vai repetir, mas nós vamos dar uma repaginada nela, eu vou colocar uma camisa por dentro desse vestido, uma botinha, ou a gente vai colocar uma camisa de manga comprida de segunda pele, colocar um cintão aí e vou mudar tudo no look pra poder dar uma modernizada. Eu sempre fui adepta, sou muito a favor de repetir roupa. Quando a gente fala em vestidos de festa é mais difícil, porque a gente mora em Imperatriz. É que assim, o poder aquisitivo está concentrado num grupinho só, é como se a gente tivesse uma patotinha, uma turminha, onde todo mundo está nos mesmos lugares, então se você usa uma roupa preta todo dia ainda passa, mas se você usa uma roupa amarela ovo todos os dias, até os seus amigos vão falar assim: Opa! Quem dirá uma roupa de festa, daqui a três meses vai ter uma festa, é todo mundo convidado de novo, o mesmo grupo. E foi daí que surgiu meu desapego, o desapego da Laynara. Começou com minhas peças de vestido de festas. Eu falei que dificilmente eu ia usar de novo e comecei a me desapegar, a vender. Aqueles que eu mais amava não vendia, que tinham história. E muitas mulheres foram me procurando para fazer o mesmo. Eu sou a favor de mais das pessoas usarem as mesmas roupas, até porque eu ensino isso na montagem de looks. Eu pego uma calça e faço o maior número de looks possíveis pra aquela calça, pra que ela use muito.

IN: Você tem mais de 60 mil seguidores no Instagram. Como você começou a usar essa ferramenta a seu favor? Como você aproveitou isso para alavancar a moda luxo em Imperatriz?

LD: Sem me achar, eu sempre fui uma digital influencer. Desde o momento que abri minha loja, eu precisava ser. Por que digital influencer é o quê? Ela mexe com redes sociais e traz e gera conteúdo, então eu tinha que gerar conteúdo diariamente, senão não vendia. Eu tinha que me vestir todos os dias de alguns looks com um cabelo diferente, com uma sandália diferente ou um cinto ou um acessório e precisar explicar para minha cliente para ela comprar. E era uma coisa, era só eu vestir, acabou! Eu vendia aquilo. E aquele produto que ficava na arara e eu não vestia, dificilmente vendia. E aí que vi que as pessoas estavam muito ligadas a mim, tanto é que quando fechei a loja falei: Pô, vou perder todos os meus seguidores! Mas eu devo ter perdido só uns mil seguidores, no máximo. O que eles sempre queriam ver era a Laynara, a vida da Laynara, a maneira da Laynara se vestir, a maneira da Laynara falar, mostrar como é que ela faz uma comida. E eu gosto porque é natural, não é forçado. No início foi forçado, porque era muito difícil pra mim, eu tinha muita vergonha de aparecer, de me vestir, mostrar meu corpo, mas hoje eu tiro de letra. E hoje meu maior meio de comunicação e de divulgação é o Instagram, foi uma necessidade que encontrei de divulgar o meu trabalho e eu conquistei nesses sete anos um público muito bacana na cidade. Quando eu me lancei e falei: Ah, vou fazer um extra, vou divulgar. Porque as pessoas sempre me pediram e eu não fazia. Quando eu fechei a loja, eu falei que seria um extra e fui divulgar e as pessoas falam: Nossa, você está sendo a mais cara do Maranhão! Daí eu falo: Sinto muito, é o meu valor, não é meu preço. A pessoa pode colocar o preço que ela quiser ou se dar o valor que ela acha que merece. Eu sei o que é estar dentro de uma loja divulgando. Independente de você ter cem ou mil seguidores, elas querem ver o que você está fazendo, quem dirá 60 mil pessoas.

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