Por: Táyron Silva
Motoristas de aplicativos de Imperatriz estão sofrendo com o aumento do preço dos combustíveis, que teve cinco reajustes apenas este ano e acumula uma alta de 41,5 %, a gasolina, combustível mais usado pelos veículos de passeio, passou dos dos R$ 5, chegando a R$5.10 em alguns postos.
Para os motoristas de apps da cidade, além deste aumento, existem também as tarifas cobradas pelos aplicativos. Para o presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos (AMAP/MA), Valmir Gomes Ferreira, o problema das tarifas é que elas não acompanham os outros aumentos, não sendo reajustadas e permanecendo baixas, assim, diminuindo os lucros dos condutores.
A pandemia da COVID- 19 também teve parte na diminuição dos lucros dos condutores. Matheus Oliveira é motorista de app há um ano e conta que deixou seu emprego fixo para trabalhar na função, mas, com o reajustes dos combustíveis, as tarifas baixas dos aplicativos junto à pandemia, passou a ter que trabalhar os três turnos, manhã, tarde e noite, e ainda assim, conseguia pagar apenas o aluguel do veículo, então teve que voltar a trabalhar de carteira assinada em um banco.
O número de motoristas teve um aumento de 1700 para 2500 de janeiro de 2020 a janeiro de 2021. Segundo Valmir Ferreira, apenas 1200 destes 2500 são os que trabalham diretamente e apenas com os aplicativos, o restante possuem outros empregados e usam a função apenas para complementar a renda mensal.
O presidente da AMAP/MA também fala que, por conta dessas causas, no dia 17 de março deste ano haverá uma manifestação nacional em prol dos motoristas de aplicativos.
