Vendas no varejo caem 8,3% no mês de dezembro no Maranhão

Em todo o estado, essa é a maior baixa já registrada

Por Carlos Antônio

As vendas no comércio varejista no Maranhão tiveram uma queda de 8,3% em dezembro do ano de 2020, na comparação com novembro, quando variou 1,2%. Tendo em vista a maior baixa nas vendas no mês de dezembro, de toda uma série de análises feita pelo IBGE, iniciada em 2000.

De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, o fator determinante para a instabilidade e grande queda no setor varejista, ocorre devido ao momento da pandemia que todo o país está enfrentando, sendo que alguns setores do varejo sofreram mais baixa de vendas, enquanto outros manteve o indicador no positivo.

Fonte: IBGEPesquisa mensal do comércio

Os itens do comércio varejista que mais tiveram queda no país foram: tecidos, vestuários e calçados, registrando em outubro 6,9%; em novembro 4,7% e no mês de dezembro, a maior baixa registrada desde 2017 com -8,3%. Já nos itens do comércio varejista ampliado, que incluem: veículos, motocicletas e materiais de construção, fecham o ano também em queda com -4,8%.

Comércio local

Em Imperatriz e região, os impactos econômicos provocados pela pandemia de Covid-19, não foram tão elevados nos meses de novembro e dezembro, mantendo assim as normalidades para o período de final de ano, destaca Edmar de Oliveira Nabarro, presidente da Associação Comercial de Industrial de Imperatriz (ACCII).

Segundo o presidente, no comércio local, os efeitos da crise sanitária pública, causada pelo coronavírus, não influênciou em percas de vendas e que os dados apresentados em todo o território do estado do Maranhão, nem sempre reflete na conjuntura local, pois quem já vinha com um histórico de dívidas, teve um baixo lucro nos meses de novembro e dezembro, em seu estabelecimento.

“A economia de Imperatriz se sobressaiu nesse momento de pandemia, eu não conheço ninguém que quebrou verdadeiramente, por conta da pandemia, eu acho que a pandemia teve os reflexos, quem já estava com problemas financeiros nas empresas agravaram e por isso pode ter eventualmente um ou outro quebrado, o empreendimento por causa disso”, disse Nabarro.