Em live realizada no seu canal do Youtube, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), reafirmou que deseja implementar o voto impresso auditável em 2022 para que, em sua concepção, possa haver uma eleição justa. Durante a leitura de algumas notícias de diversos veículos de imprensa, o presidente questionou a contrariedade em relação ao voto impresso por parte de três ministros do STF e supôs que a negativa tratava-se de uma retaliação.
Na sequência, o presidente confessou não ter indícios de irregularidades nas eleições passadas. “Os ministros dizem que não tenho provas de que houve fraude. Vocês também não tem provas de que não tem fraude, não tem prova de que é confiável”.
Ainda durante a live, Bolsonaro relembrou que o ex-presidente do Brasil e agora possível principal candidato rival nas eleições presidenciais, Luís Inácio Lula da Silva, se tornou elegível e afirmou que o representante do PT só ganhará as eleições se houver ilegalidades. “Tiraram o ‘ladrão’ da cadeia e tornaram elegível. No meu entender, para ser presidente, mas na fraude porque no voto ele não ganha de ninguém”.
Continuando os comentários sobre o sistema que o elegeu, Bolsonaro disse que não admitirá um sistema fraudável e que está apresentando via Congresso Nacional uma maneira da população brasileira não desconfiar do resultado das eleições.
O presidente segue com discursos contrários às urnas eletrônicas, utilizadas no Brasil desde as eleições municipais de 1996, desde então foram utilizadas em todas as eleições presidenciais, inclusive a de 2018 na qual Jair Bolsonaro foi eleito com 55% dos votos contabilizados.