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Plano diretor pode amenizar alagamentos em Imperatriz 

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Repórteres: Ester Nogueira e Dina Prado

Foto de Capa: Ramon Portugal

Foto de Fundo: Leoneide Costa

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A resposta sobre porque Imperatriz alaga não é simples e nem imediata. Segundo o geólogo e professor de Geografia de uma universidade de Imperatriz, Allison Bezerra Oliveira vários fatores favorecem os recorrentes alagamentos por toda cidade. Para ele, “boa parte dos problemas urbanos poderiam ser amenizados com bons planos diretores e a aplicação destes. O caso dos alagamentos é um deles”. 

Em entrevista ao Imperatriz Notícias, o professor afirma que o volume de chuva, causador dos recentes alagamentos é considerado normal comparando a períodos anteriores. Destaca que, “se observar os índices pluviométricos históricos de Imperatriz, dá para ver que em outras ocasiões chovia até mais”. Bezerra diz que os fatores que ocasionam os alagamentos são de ordem natural e da relação de causa e efeito.

Outro ponto que o geólogo enfatiza é sobre a gravidade, “as águas seguem o fluxo para áreas que estão em níveis mais baixos. E isso significa ir de encontro a lagos, rios ou áreas em que há maior possibilidade de infiltração da água no solo em direção ao lençol freático. Outro elemento importante são os próprios cursos de água existentes que servem como canalizadores para mover a água, como os rios, ou retê-las, como os lagos”.

Isso explica os alagamentos em vários locais da cidade, como é o caso do Parque Alvorada I e II, o bairro está “em uma região com proximidade de muitos cursos d’agua. Seu nível também é baixo e o solo na região já estava com muita captação de água. A água sem capacidade de escoamento acaba atingindo bairros mais carentes de infraestrutura, localizados na periferia”, afirma o professor doutor Allison Bezerra.  

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“Nós temos historicamente em Imperatriz ações municipais e da própria população que contribuem para a construção de relações de causa e efeito. Alguns delas são: nosso nível de arborização é ínfimo, a proteção de nossos rios e riachos é praticamente inexistente, servindo como canais de esgoto. A nossa rede de escoamento de águas superficiais é expressivamente pequena”.

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Outros fatores de influência

“O Brasil tem atuação, basicamente, de cinco massas de ar. Estas são formadas nos oceanos e no centro do continente sul americano, com exceção de uma nuvem que vem do sul do continente. Temos influências assim das transformações globais sobre o clima e nossas próprias ações internas. O Brasil tem destruído biomas importantes que tem seu impacto no clima. Como é o caso do cerrado para o plantio da soja. Ao alternarmos as dinâmicas naturais do país, alteramos também massas de ar e outras variáveis que influenciam nos deslocamentos das chuvas. Isso acaba criando irregularidades na ocorrência e distribuição das chuvas”, explica o professor.

O geólogo diz que alagamentos são problemas complexos da sociedade e agravados dado o histórico do Brasil, que é o de não respeitar as APP (Áreas de Preservação Permanente), como, por exemplo, as margens dos rios. O lixo também preocupa, mas, para o professor, o homem não consegue se ver como autor desta ação que impacta diretamente o meio ambiente. “Desta forma, ele não vê culpa em desperdiçar água, quanto mais jogar lixo em um rio”.

“Qualquer tipo de líquido jogado na natureza vai escorrer e ser absorvido pelo solo. Dependendo da densidade ele vai chegar até o lençol freático, que fica poluído. Esse lençol alimenta os rios”, comenta Bezerra.

Além da contaminação dos rios pelo lençol freático, outro problema levantado pelo geólogo Allison são as fossas sépticas, feitas de forma irregular em Imperatriz, pois a rede de esgoto é precária. “No final não temos esgoto nem água limpa, temos os rios e riachos servindo como esgotamento sanitário. Essa incapacidade do poder público de ver de forma sistêmica o papel dos cursos d’água na cidade é extremamente nefasto”.

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Ouça a opinião de outros especialistas! 

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Trava na vontade política, trava no compromisso com o cidadão

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Tomem alguma providencia para evitar o caos provável. Há uma ordem possível. Não será uma ordem perfeita, mas, haverá minimização de prejuízo se houver planejamento.

[/et_pb_testimonial][et_pb_audio audio=”https://imperatriznoticias.ufma.br/wp-content/uploads/2019/04/AudioWEB.mp3″ title=”Entrevista Prof. José Geraldo” _builder_version=”3.22.5″ title_font=”|700||on|||||” background_color=”#e09900″ border_radii=”on|20px|20px|20px|20px” z_index_tablet=”500″][/et_pb_audio][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]