Por: Jacqueline Nascimento
De 42 mil alunos matriculados nas escolas regulares em Imperatriz 800 possuem alguma
deficiência entre elas estão intelectual, física, múltiplas, surdez, cegueira, baixa visão,
autismo e superdotação, apesar disso são 23 instituições de ensino em Imperatriz que são
inclusivas e contam com psicopedagogos, pedagogos fisioterapeutas e psicólogos entre as
escolas três estão localizadas em pontos de fácil acesso, facilitando a inclusão dessas
crianças nas escolas entre elas podemos encontrar a escola Maranhense, rua Tancredo
Neves, conjunto planalto, escola Tocantins, rua Simplício moreira, centro e escola Darcy
Ribeiro rua 09, parque são José.
A maior dificuldade enfrentada por pessoas com PCD é o preconceito, que inicia dentro
das escolas, “muitos professores não veem o aluno como uma pessoa capaz”, afirmou
Juliana Ferraz Silva, e lamenta a situação enfrentada regularmente por ser uma pessoa
PCD, Juliana tem 26 anos e está no último período do curso de jornalismo na universidade
Federal do Maranhão.
A lei N° 7.853 estipula a obrigatoriedade de todas as escolas a aceitarem matriculas de
alunos com deficiência, nem todas as instituições de ensino são preparadas para receber
alunos PCD, mesmo a lei declarando que todos tem direto a educação de qualidade, cabe
ao gestor oferecer tempo, recursos para que os professores, coordenadores e especialistas
possam alinhar a integração do aluno com deficiência.
A barreira mais comum enfrentada em sala de aula ainda é sobre os educadores que não
aceitam que precisam acolher e aceitar o aluno com deficiência, muitos não se acham
responsável pelo processo de aprendizagem desses alunos excluindo e até mesmo
tratando com indiferença em sala de aula em muitos casos o professor não busca conhecer
e ampliar o seu conhecimento sobre a inclusão e acaba muitas vezes ignorando o aluno em
sala de aula,” para que de fato a inclusão aconteça, faz-se necessário compreender e
querer fazê-la acontecer” afirma Lidiane de Sousa Santos pedagoga e pós graduada em
atendimento educacional especializado.
Lidiane Santos afirma que os desafios para promover a inclusão nas escolas são muitos
deixando o sonho de inclusão cada dia mais distante, políticas públicas ou mal
implementadas que não garantem o direito de todos os alunos, falta matérias didáticos,
tecnologia assistiva e até mesmo infraestrutura adequada para sala de aulas regulares.