Por: Ana Luiza Palmeira
Em entrevista para o Imperatriz Notícias, Ditola Castro, presidente da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), e Whallassy Oliveira, artista e vereador, compartilharam suas visões e expectativas para o futuro cultural da cidade. Ambos destacaram a importância de fortalecer as políticas culturais e garantir que os artistas locais tenham mais visibilidade e oportunidades de se expressar.
Ditola Castro, ao assumir a presidência da Fundação Cultural agora em 2025, afirma que seu objetivo é promover um ambiente mais acessível e funcional para a produção e o consumo de cultura. Ressalta também a importância de valorizar os artistas locais e ampliar o acesso da população às atividades culturais, principalmente por meio de editais, eventos culturais e parcerias. “A cultura é essencial para integrar a comunidade, gerar empregos e fomentar o turismo local”, afirma Ditola, destacando também as dificuldades enfrentadas, como a falta de recursos e infraestrutura. Contudo, ele acredita que parcerias públicas e privadas podem ser a chave para superar esses obstáculos.
O presidente da Fundação também menciona que pretende levar ações itinerantes, como apresentações artísticas e oficinas, para bairros mais afastados, tornando a arte mais acessível. Além disso, frisa a necessidade de oferecer oficinas, cursos e programas de capacitação voltados para as artes.
O artista e agora vereador, Whallassy Oliveira, fala com emoção sobre a responsabilidade de poder representar a classe artística. “Eu sempre precisei gritar para ser escutado, agora eu não preciso mais”, disse ele, revelando sua felicidade em poder lutar de maneira mais eficaz pelos interesses dos artistas locais. Destaca que o apoio à arte pode trazer transformações para a cidade.
Whallassy também ressalta a importância de levar a arte para as escolas, principalmente no ensino fundamental e médio, acreditando que é ali que se cria o gosto e o reconhecimento pela cultura. “As pessoas só vão saber o valor da cultura quando ela for apresentada a elas”, afirma. Ele também acredita que com o Ditola em colaboração com Lília Diniz e Rogério Benício à frente da FCI o diálogo e a implementação de políticas culturais serão mais eficazes.
Com tantas iniciativas e desafios pela frente, ambos os líderes culturais reforçam a importância de unir forças para garantir que a cultura seja valorizada, desde grandes festas até ações educativas. Ditola reforça ainda que com as obras no prédio da Fundação Cultural pretende “tornar o prédio mais acessível e funcional, criando espaços que estimulem a produção e o consumo de cultura”.