Por Thalisson Freitas
População expõe pontos negativos e positivos do local após meia década de reforma
Pessoas caminham pelo Setor B do Calçadão de Imperatriz
Há quase 6 anos, em 6 de dezembro de 2019, foi entregue o novo Calçadão de Imperatriz, com uma estrutura pensada para o conforto da população em parceria com o Governo do Maranhão e Associação Comercial, Industrial e Serviços de Imperatriz. Até então, o local não possuía uma cobertura e com a modernização, isso foi conquistado. Um alívio para os vendedores e frequentadores do local que sofriam com as altas temperaturas no período mais quente da cidade.
Leia mais sobre a revitalização:
https://imperatriznoticias.ufma.br/?s=revitaliza%C3%A7%C3%A3o+do+cal%C3%A7ad%C3%A3o
Segundo Jorge Luiz, proprietário de uma loja de revelação de fotografias há mais de 25 anos no setor B do calçadão, o movimento em seu comércio melhorou 100% após a reforma, mas revela que também houve um aumento no aluguel de todos os pontos disponíveis e afirma que atualmente só consegue se manter e pagar o local por causa de outras rendas. E ainda declara que o lugar não é mais usado só para empresas, o Calçadão passou a ser um ambiente cultural fora do horário comercial.
“À noite vêm os grupos de corrida, acontecem reuniões de várias escolas com seus eventos, e isso foi uma coisa boa conseguida através de nós comerciantes daqui do Calçadão junto ao governador Flávio Dino”.
Apesar de tanto tempo após a reforma, o Calçadão ainda recebe muitos vendedores ambulantes a exemplo de José Tomaz, que até 6 meses atrás era lavrador mas decidiu mudar de ramo e vir para a cidade. Atualmente, seu José vende comidas em uma bicicleta e garante que consegue uma renda mesmo com as datas sazonais que impulsionam o comércio.
Ao contrário de José Tomaz, há muitos outros ambulantes que ocupam os bancos destinados a visitantes, um dos problemas citados pela aposentada Luzinete Bezerra que reside em Imperatriz há 60 anos e frequentemente passa pelo Calçadão. “O pessoal toma de conta. Você vê tudo desarrumado, o pessoal que vende tomando de conta do espaço. Mas o resto tá tudo bem e é maravilhoso”
“Antes da reforma o local era mais organizado” afirma João Cardoso, outro vendedor ambulante que trabalha no Calçadão desde antes da modernização e cobertura do ambiente. Ele cobra mais manutenção de limpeza, bancos e árvores visto que o movimento vai aumentar perto do natal e festas de fim de ano.
