Por: Ana Luiza Palmeira
Moradores da cidade estão se mobilizando para comprar água mineral em supermercados, distribuidoras e mercados. Beatriz Taveira conta que a água de sua casa está quase acabando e, ao procurar galões de água mineral, percebeu que o preço já havia subido devido à alta demanda. “O galão que custava 20 reais agora está saindo por 30”, diz ela, afirmando que, apesar do aumento, não tem alternativa e precisará comprar, pois não pode ficar sem abastecimento em casa.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) suspendeu temporariamente a captação, o tratamento e a produção de água em Imperatriz no dia 22 de dezembro, logo após o desabamento da ponte que conecta Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO). A medida veio para cumprir com o alerta da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para evitar riscos de contaminação da água, visto que o acidente provocou a queda de veículos pesados no Rio Tocantins, incluindo uma carreta que transportava ácido sulfúrico e outra com suspeita de carregamento de agrotóxicos.
Imagens compartilhadas em perfis do Instagram, como o Imperatriz Notícias e Nas Ruas de ITZ, mostram pessoas enfrentando longas filas em depósitos e supermercados para conseguir comprar água. Eduarda Araújo relata que seu pai saiu de casa bem cedo em busca de trocar os galões de água, pois em seu bairro o estoque de alguns estabelecimentos já acabou.
Em nota a população, a Prefeitura e a CAEMA, esclarecem que as autoridades como Equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e outras estão tomando as providências necessárias e avaliando a situação. Recomendam que a população utilize a água de forma moderada até que tudo seja restabelecido.
