O retorno do período chuvoso traz fortes preocupações aos Imperatrizenses

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Quase sete meses após as chuvas que alagaram a cidade, o período chuvoso retorna com o final do ano e junto com as preocupações dos cidadãos que sofreram com o alagamento e também aqueles que ainda moram em bairros sem pavimentação e infraestrutura. Segundo a Prefeitura de Imperatriz, mais de 800 famílias foram atingidas pelos alagamentos e 2.500 pessoas foram afetadas com a situação, a Prefeitura chegou a decretar estado de emergência.
 
No início desse ano a chuva deixou um rastro de destruição, a cidade de Imperatriz, teve seus córregos e riachos transbordando, principalmente nos bairros de periferia, como Vila Ipiranga, Parque Alvorada I e II, Vila Redenção II, Bacuri, Vila Conceição, avenida JK e Santa Rita. O alagamento deixou diversos imperatrizense desabrigados que nas fortes chuvas perderam diversos bens materiais.
 
 

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As vitimas
O medo dos transtornos que as chuvas podem tornar a causar ainda é recente. É o que sente a moradora da Vilinha, Marcia Eldeane, que sofreu as chuvas do ano passado e início desse ano. Ela relembra detalhadamente daquele dia, conta que foi na madrugada do dia 04 para o dia 05 de abril. Estava a cinco dia de resgado de uma cesariana acompanhada em casa pela mãe, quando começou a chover e entrar água em casa, era meia noite quando parou, afirma que conseguiram nesse momento limpar a residência e ir dormir, imaginando que aquele momento de angustia tinha acabado.
Mas ainda tinha muito por vir, revela que quando deu duas horas da manhã escutou um som como se fosse de uma cachoeira, era a água com uma forte correnteza entrando na casa. Os gritos de desespero dos familiares e o medo se alastraram. A casa estava alagando muito rápido. Ainda lembra que tiveram que quebrar o muro para poderem resgatar ela e sua bebê para residência da vizinha, já que ainda estava de resgado. Não tiveram como evitar a tragédia, a água chegou até o teto, perderam todo o enxoval recentemente comprado, os moveis e os eletrodomésticos. Não era só eles, a rua estava devastada, os vizinhos também perderam tudo, apenas ficando com as roupas do corpo
Foi apenas as 08h da manhã que a canoa com os bombeiros chegou, todo mundo pedindo ajuda e as criança desesperada. “Foi um momento de desespero”, diz ela. Hoje conta que recuperou bastante coisas com doações, no entanto uma coisa ficou o medo, afirma que a rua ainda não tem asfalto e os moradores ficam receosos quando começa a chover, pensando que vai encher novamente. No entanto, afirma que a situação do bairro melhorou um pouco depois que a Prefeitura colocou piçarra no trajeto.

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“Mas ainda tinha muito por vir, revela que quando deu duas horas da manhã escutou um som como se fosse de uma cachoeira, era a água com uma forte correnteza entrando na casa.”

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A moradora do bairro Bacuri, Francisca Leal, também está apreensiva. Com a enchente do início do ano é a segunda vez que sua casa alaga por conta do riacho bacuri. Revela que perdeu muitas coisas com o acontecimento. Diferente do último alagamento este foi mais rápido, quando acordou a água estava dentro de casa. Acredita que para outras pessoas foi ainda mais grave, já que onde mora a rua tem bloquete o que ajuda no escoamento da água e a sua casa fica em uma parte alta. Também afirma que a cidade não é preparada para a chuva.
Até hoje nunca tirou a geladeira dos paletes que colocou para não molhar, ainda tem medo da chuva. Principalmente por que falta saneamento básico no bairro. Alega que a Prefeitura poderia criar campanhas de conscientização a população para que pararem de jogar lixo no riacho. Para ela, boa parte da causa dos alagamentos é dos moradores que contribuí com os péssimos hábitos.

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Outras recorrências
Outras pessoas não sofreram com os alagamentos, mas não deixam de ficar preocupados por conta da falta dos asfaltos nas ruas. A moradora do bairro Imigrantes, Itamara Costa, reconhece que o bairro não alaga por conta de estar em uma parte alta da cidade, no entanto fica preocupada com o período chuvoso. “As ruas aqui ficam intrafegável muita lama com rua sem asfalto”, diz. Confessa que a situação atrapalha nas atividades diárias e no trabalho. “Fica difícil chegar no trabalho com as ruas alagadas”, conta ela.
O morador do bairro Santa Rita, Gardenia Nunes, já sofreu com alagamento há três anos atrás. “É horrível a sensação de acordar e a água está dentro de casa”, conta ele. Afirma que a dois anos e meio precisou fazer uma reforma na casa para reverter a situação. Precisou subir a casa acima do nível da rua. Quando chove sente dificuldade, principalmente porque sua rua não possui asfalto. Reconhece que a cidade cresceu em desordem, sem infraestrutura e planejamento, acredita que essa seja a causa dos alagamentos e falta de asfalto. E uma possível solução seja uma criação de rede de esgotos e saneamento básico. “A gente entende que não vai ser de uma hora para outra”, ressalva.

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Cuidados
Segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, CPTEC/INPE, Imperatriz pode sofrer com pancadas de chuva essa semana. O tenente pm do Corpo de Bombeiros, Evandro Ferreira, indica cuidados necessários para evitar os alagamentos. De acordo com, Ferreira, primeiro é preciso a limpeza constate dos rios, riachos, córregos e lagos, evitando o acumulo de sujeiras, evitar jogar lixo, não destruir as matas ciliares causando assim o assoreamento do rio. Evitar colocar lixo próximos aos bueiros que é um grande responsável dos alagamentos da cidade.
Segundo Ferreira, a cidade de Imperatriz alaga porque as margens dos riachos que correm pela cidade são obstruídas com moradias sobre ele ou com lixo. No entanto a Prefeitura   e os órgãos competentes tem realizado as limpezas necessárias. “Se os cidadãos tomare os cuidados de forma correta podem evitar tantos os alagamentos quanto os acidentes oriundos do alagamento.”, conta ele.

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Em nota a assessoria de comunicação da Prefeitura de Imperatriz, informa que os serviços de drenagem profunda, limpeza de riachos, desobstrução de bueiros e terraplanagem de ruas estão sendo executados por toda a cidade, desde o início do ano. O intuito das ações é eliminar e amenizar eventuais transtornos no período chuvoso que se aproxima, principalmente nos locais mais afetados pelas fortes chuvas de abril, como é o caso dos bairros Parque Alvorada I e II e Vila Ipiranga.
Também reforça que a força tarefa montada inclui o trabalho em conjunto da Defesa Civil, Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (SINFRA), Secretaria de Planejamento Urbano (SEPLU) e Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMMARH). As ações de intervenção continuam em andamento e foram intensificadas nos pontos mais críticos, como é o caso dos riachos da cidade, que já receberam quase 03 quilômetros de drenagem profunda em seus arredores e tiveram cerca de 70 quilômetros de limpeza das margens. 

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